tag:blogger.com,1999:blog-18394001722538293552024-02-19T13:57:17.853-03:00Meu cantinho de ficção.Clara Bhttp://www.blogger.com/profile/15455932573442378745noreply@blogger.comBlogger90125tag:blogger.com,1999:blog-1839400172253829355.post-89128746143407489522016-08-16T20:33:00.002-03:002016-08-16T21:10:21.829-03:00Sobre: Avatar- A Lenda de Korra (Livro 1)<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh-jfMGrHnUP2glicNuoki0oxeVyRgQPTeiZIK8c0PhiWj7qt85ibI6E6JXWwHEWd3TOr3bA7QCetduRWzLECAvMSsDBsdB8Lh7pUP24F45m9ehWSbTfzv1T2nRZauY5hkv4WzXf1DbQJHq/s1600/header.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="186" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh-jfMGrHnUP2glicNuoki0oxeVyRgQPTeiZIK8c0PhiWj7qt85ibI6E6JXWwHEWd3TOr3bA7QCetduRWzLECAvMSsDBsdB8Lh7pUP24F45m9ehWSbTfzv1T2nRZauY5hkv4WzXf1DbQJHq/s400/header.jpg" width="400" /></a></div>
<br />
Anos atrás escrevi um texto sobre <a href="http://meucantinhodeficcao.blogspot.com.br/2013/12/sobre-avatar-last-airbender.html">Avatar - O último dobrador de ar</a> e comentei minha vontade de escrever sobre A lenda de Korra.<br />
Bom, a série terminou em 2014 e acompanhei cada episódio avidamente, mas escrevo apenas agora em 2016 sobre minhas impressões da série, uma vez que estou revendo com meu namorado.<br />
Sem spoilers e apenas sobre a primeira temporada<br />
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As primeiras cenas de A Lenda de Korra já mostram sua maior vantagem sobre O último dobrador de ar, o orçamento e a equipe técnica.<br />
Dirigido majoritariamente por Joaquim dos Santos, diretor que assumiu a maioria dos episódios da primeira série a partir da segunda temporada de maneira brilhante, Korra não começa com os pecados da primeira temporada de Aang e, além de exibir escolhas acertadas da direção desfila uma animação maravilhosa reforçada por uma forte trilha sonora.
Isso mostra que, toda a progressão técnica que observamos na primeira série não foi em vão, Korra começa mais forte em direção, mais forte em trilha e em diálogos porque houve um aprendizado real.<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiZwlfLh4Uzli4R8eyy3zzCS7h5P3B_-Igw9h_u8Y_C_hiviRyCJBnmwwj5NrzlFkh3LUFC2W5MfHM_5DrDA0FwN9Nehlb6GlsqERg-XVCJdhU-ycMZEEH6jeQP8mE-oGIzYjqKPMtoxC43/s1600/LegendOfKorra.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="180" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiZwlfLh4Uzli4R8eyy3zzCS7h5P3B_-Igw9h_u8Y_C_hiviRyCJBnmwwj5NrzlFkh3LUFC2W5MfHM_5DrDA0FwN9Nehlb6GlsqERg-XVCJdhU-ycMZEEH6jeQP8mE-oGIzYjqKPMtoxC43/s320/LegendOfKorra.jpg" width="320" /></a></div>
Como uma série do mesmo universo, é natural que existam comparações entre Korra e Aang, no entanto para aproveitamento real dessa é necessário deixar Aang ir, e a série usa grande parte do primeiro episódio para passar essa ideia ao espectador. Mas dar continuidade a uma história que foi aprovada e é querida por todos, nem sempre é tão fácil e a Lenda de Korra tem um desafio pesado para trabalhar enquanto busca encontrar o seu caminho, bem como a protagonista imatura, Korra, que tem a tarefa difícil de manter o legado do querido Aang dentro e fora da estória.<br />
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É uma nova era, com novos personagens e isso precisa ser deixado claro o mais cedo possível, iniciando 70 anos após os eventos retratados em O último dobrador de ar, o universo que conhecíamos sofreu imensas mudanças; A começar pela transformação do ambiente bucólico em urbano, steampunk e industrial.
Somos apresentados a Republic City, uma cidade modelo idealizada por Aang para ser sede de um governo centralizado. O primeiro episódio abusa de planos abertos afim de contrastar o ambiente urbano de cores frias com as incríveis paisagens estonteantes de Aang;<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjVe3dBZHwsxguYYMQEPv3zzZDI2b_2HSAWjCCcYHOlYzeI_rrMPijz5ITbqIQiBUEh-q5_ndZIobXXB-URwf3qMMtTPYTr5PImPnZZd4tk1csGp720-DktCd5wKGRkxoGBy-yuAGdXWl0q/s1600/chinese_steampunk.png" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="180" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjVe3dBZHwsxguYYMQEPv3zzZDI2b_2HSAWjCCcYHOlYzeI_rrMPijz5ITbqIQiBUEh-q5_ndZIobXXB-URwf3qMMtTPYTr5PImPnZZd4tk1csGp720-DktCd5wKGRkxoGBy-yuAGdXWl0q/s320/chinese_steampunk.png" width="320" /></a></div>
E uma nova era traz uma nova geração de personagens, todos confrontados com o mesmo desafio da protagonista, o de conquistar o espectador que invariavelmente vai compará-los aqueles da série antiga. A série faz a escolha feliz de não tentar colocar os novos personagens na posição dos antigos, pelo contrário, cria perfis diferentes para a nova jornada; mais uma vez passando longe do maniqueísmo e nos mostrando personalidades profundas, com vontades, motivações, defeitos e qualidades.
E se a protagonista será inevitavelmente comparada com seu antecessor foi decidido apresentá-la o mais distante possível dele; Mulher, adolescente, insubmissa; Criada com uma noção muito pequena de mundo, conhecendo apenas o que lhe era permitido e julgando-se especial Korra começa suas aventuras já uma lutadora habilidosa, mas uma pessoa ainda muito crua; Exatamente o oposto de Aang. <br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhRMkdzEdYZbr1en0wY4WZYRp1FVVvhXpT_oGOL-EWNW9Ma3NMyP3bacR8X0eR621ECAOWSgjT7m5PHh7J0J8af37vQ8R6J41w3oz21To9WA6dx108kxTiM6w3HUG9QN8OPxRwIHMQpTaca/s1600/Avatar+-+The+Legend+OF+Korra+%25284%2529.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="112" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhRMkdzEdYZbr1en0wY4WZYRp1FVVvhXpT_oGOL-EWNW9Ma3NMyP3bacR8X0eR621ECAOWSgjT7m5PHh7J0J8af37vQ8R6J41w3oz21To9WA6dx108kxTiM6w3HUG9QN8OPxRwIHMQpTaca/s200/Avatar+-+The+Legend+OF+Korra+%25284%2529.jpg" width="200" /></a></div>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><br /></td></tr>
</tbody></table>
Prepotente, insubordinada, arrogante e com muita vontade de conhecer o mundo e seguir o papel que acredita ter nascido para viver; Korra sai de sua vila e é apresentada ao caos da cidade e as dificuldades das relações humanas de maneira muito brusca, ao que reage impulsivamente e apesar de aparentar força, ela passa grande parte da temporada sofrendo de ataques de pânico só de pensar no que terá que confrontar. Fica claro, que, assim como na primeira série, a lenda de Korra não será uma jornada por poder, mas por amadurecimento, mais uma vez demonstrando o brilhantismo da franquia.<br />
<br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="clear: right; margin-bottom: 1em; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj3ILmKzRQkM4Opyt0XOBM0oa36gd2VP4PxLI1P5IfZ3qdMGSQRy9zd53g89y84Hw-mjO7_KDgY2qkYIA_QbKedkyNeLVIxegEkPIspH8h78EVcjD9f4kAnx-m5nLuhn9-xStKMQIzG1-tL/s1600/tlok1x01-panshot7.png" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="117" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj3ILmKzRQkM4Opyt0XOBM0oa36gd2VP4PxLI1P5IfZ3qdMGSQRy9zd53g89y84Hw-mjO7_KDgY2qkYIA_QbKedkyNeLVIxegEkPIspH8h78EVcjD9f4kAnx-m5nLuhn9-xStKMQIzG1-tL/s400/tlok1x01-panshot7.png" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 12.8px;"><span style="font-size: small; text-align: start;">A estátua gigante, bela, quase mística e transcedental de Aang em comparação com a pequena, humana, Korra.</span></td></tr>
</tbody></table>
<br />Clara Bhttp://www.blogger.com/profile/15455932573442378745noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1839400172253829355.post-26813312090294293972014-02-09T23:16:00.003-02:002014-02-09T23:26:48.812-02:00Glass no Kamen e a vida de atriz Terminei recentemente de assistir Glass Mask 2005, uma adaptação recente de um mangá que tem sido lançado desde 1976 e sem previsão para terminar.<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg_d97oRKkgVNdsjiY_9qsRRuZH2Ech3piJNDJfkxJCcFjW1783MlGOicLn1faDcSxd6ycYuhGk_98ft7TqpW2US8RFpG57FBfGynFBZ04icMmKwNNWA8ERlCDEfWY7WBl2M8Ge7C1fkuK_/s1600/Glass_mask_20051.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg_d97oRKkgVNdsjiY_9qsRRuZH2Ech3piJNDJfkxJCcFjW1783MlGOicLn1faDcSxd6ycYuhGk_98ft7TqpW2US8RFpG57FBfGynFBZ04icMmKwNNWA8ERlCDEfWY7WBl2M8Ge7C1fkuK_/s1600/Glass_mask_20051.jpg" height="125" width="400" /></a></div>
<br />
O mangá de Suzue Miuchi já foi adaptado diversas vezes, duas vezes como série animada para televisão (anos 80 e em 2005), uma vez como OVA, ou seja, apenas para vídeo-dvd, e duas vezes para série live-action de televisão, uma no Japão e outra na Coreia;<br />
Trata-se de um clássico e é o segundo mangá Shoujo mais vendido da história!<br />
<b>O nome "máscara de vidro" é uma referência metafórica a máscara usada pelos atores durante as apresentações teatrais, que por ser feita de vidro pode se quebrar com o menor descuido do ator, e mostrar sua verdadeira face no palco.</b><br />
Eu estava ansiosa para assistir essa série, pois sabia que se tratava de um clássico, mas pouco antes de iniciá-lo fiz uma busca online por críticas, apenas para checar se a adaptação 2005 era bem quotada ou se eu teria que ir atrás da mais antiga;<br />
Boa parte dos reviews que li diziam que a série enaltece demais a profissão de ator e que graças a ele os espectadores começaram a respeitar e compreender mais esse ofício. Li até alguns reviews de pessoas que sempre acharam que atuar era algo chato e fácil, apenas decorar falas, mas que essa série abriu suas mentes.<br />
Então eu assisti tudo bem atenta ao que é colocado e traçando paralelos com o tipo de conteúdo que tenho em aula, minhas leituras e minha vida pessoal.<br />
Primeiro um breve resumo do enredo para aqueles que nunca assistiram/leram a obra.<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgbWtpAUlYCVfdg2kRB9F02ftlBlsxPWWgBY1I8-3kZ0t5SdV-fz4h4DPhfMxg9y6On6x44vfOomCyy912-g_PmMb15DxZsY8Z5Mtyy6K_H8IdN2336FPlirZy0UMNWEkOoHxJ4XY5RVGE0/s1600/tumblr_mv7xjj9RrA1rnibdso1_250.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; display: inline !important; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgbWtpAUlYCVfdg2kRB9F02ftlBlsxPWWgBY1I8-3kZ0t5SdV-fz4h4DPhfMxg9y6On6x44vfOomCyy912-g_PmMb15DxZsY8Z5Mtyy6K_H8IdN2336FPlirZy0UMNWEkOoHxJ4XY5RVGE0/s1600/tumblr_mv7xjj9RrA1rnibdso1_250.jpg" /></a>Glass Mask fala da vida de Kitajima Maya uma garota que começa a série com 13 anos,e até onde foi publicado já é uma jovem adulta, e segue mostrando a vida de Maya no mundo das artes cênicas bem como a de sua rival, a bem nascida Ayumi Himekawa, ambas da mesma idade.<br />
Maya e Ayumi crescem na área e possuem o mesmo objetivo conseguir um dia o papel de protagonista na peça Kurenai Tenyo, uma peça que não é encenada há anos pois nenhuma atriz foi considerada boa o bastante para fazê-lo.<br />
Todas as experiências de Maya então, são importantes para que ela amadureça como atriz e possa um dia ser digna de interpretar a emblemática Kurenai Tenyo;<br />
Durante o percurso Maya está presente em uma série de diferentes produções, entre elas doramas, filmes, comerciais e muitas, muitas, muitas peças de teatro.<br />
Partiremos do princípio de que a protagonista Maya Kitajima é um tipo de gênio, ela nasceu para ser atriz, tem talento e é diferente de todos os outros mortais; Isso é afirmado mais de uma vez então, se tratando de uma série de ficção eu não vejo porque não aceitar isso como fato; No entanto, sua rival Ayumi não é genial, trata-se de uma garota que constrói seu sucesso com base no próprio esforço (e um pouquinho nos seus contatos, já que sua mãe é atriz e seu pai um diretor de cinema).<br />
Mas mesmo em uma série cuja protagonista foi abençoada com o talento divido, o trabalho duro é mostrado bem como acontece na vida real; afinal <b>o verdadeiro talento de Maya não é nada mais do que ser capaz de ignorar todo tipo de interferência externa e se concentrar apenas em sua atuação.</b><br />
O anime mostra a dificuldade de se encontrar o tom certo da personagem e coloca várias questões que são muito pertinentes a nós estudantes.<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiBwihnP7CQ8UkvxlsjdY4Jw2coQqDVZeyEsZJ1FN3pMe6r2mroHnnxeUiTH4VaTaiCstBjaPsRaeT_LZS1NyQb47qyEvtxGIB1QUWA6-44DwznqHdbi4ZtMflrSW34-4D16k66zrzrLxzk/s1600/GlassMask6-12.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiBwihnP7CQ8UkvxlsjdY4Jw2coQqDVZeyEsZJ1FN3pMe6r2mroHnnxeUiTH4VaTaiCstBjaPsRaeT_LZS1NyQb47qyEvtxGIB1QUWA6-44DwznqHdbi4ZtMflrSW34-4D16k66zrzrLxzk/s1600/GlassMask6-12.jpg" height="251" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Maya estudando o papel de uma garota cuja perna foi amputada.</td></tr>
</tbody></table>
Por vezes as personagens se colocam em situações de risco ou extremas para realizar sua pesquisa de campo, como no momento, ainda do primeiro arco em que Ayumi, garota rica, passa dias como pedinte para poder viver um mendigo no teatro ou quando Maya fica dias com uma venda nos olhos e proibida de falar para poder viver Hellen Keller;<br />
Em outros momentos vemos as personagens construindo a gênese de personagem, lendo as frases repetidas vezes e colocando intenções diferentes, tomando aulas de dança, improvisação e trabalhando até a exaustão.<br />
A professora Tsukikage por vezes usa de violência física e psicológica para extrair o que quer de seus atores e, embora isso pareça surreal existem sim linhas preparatórias que usam da exaustão física e psicológica do ator como forma de destruir o que já está construído e retirar dele tudo o que não pertence a personagem.<br />
A disputa entre talento e trabalho duro está no centro das discussões da série, qual delas é mais válida? Outros questionamentos estão presentes: Tornar-se a personagem em cena significa ser um bom ator? Ou apenas um bom intérprete? Afinal o ator além de compreender o personagem que defende, deve também saber revelá-lo ao público...<br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjuj9K5lh2Muzgq55m-BM1UkdiGPkb0LO-RRscE_FWNUEw2Ba8YIgmY5myWXyN-j1w8MtXMepsPWgedBRIqzqqCcjk5hnu9NTNTfbQ_UiZQg8Vkxu0_Vu3ZCzQhaWgcHCllcvcc_igO-h1l/s1600/Glass-Mask-05.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjuj9K5lh2Muzgq55m-BM1UkdiGPkb0LO-RRscE_FWNUEw2Ba8YIgmY5myWXyN-j1w8MtXMepsPWgedBRIqzqqCcjk5hnu9NTNTfbQ_UiZQg8Vkxu0_Vu3ZCzQhaWgcHCllcvcc_igO-h1l/s1600/Glass-Mask-05.jpg" height="320" width="226" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Adaptação Coreana.</td></tr>
</tbody></table>
Uma pessoa com pouca vivência pode se tornar um bom ator? Afinal até que ponto as relações humanas podem ser mimicadas?<br />
Entre outros temas abordados estão, a capacidade de um bom ator de criar e manter uma determinada atmosfera, as dificuldades do mercado bem como as rivalidades nesse meio, o monopólio das grandes empresas, questionamentos da adolescência e juventude, a paixão pela arte, a presença de 'idols' e pessoas que caçam sucesso dentro do meio e etc...<br />
Ainda que não no centro da história existem momentos em que podemos perceber a existência da crise do teatro, da preferência do público pela televisão, da dificuldade que pequenas companhias tem para sobreviver e obter público e outros detalhes que enriquecem a história.<br />
Eu poderia questionar a facilidade com que Maya entra no mercado de trabalho, mas ok, ela é um gênio e conheceu as pessoas certas; Então direciono a minha crítica a outro lado, a estética e linguagem das peças apresentadas.<br />
Grande parte das peças encenadas por Maya são absurdamente comerciais e realistas; Cheias de cenários e iluminação pouco interessante.<br />
"Ora, é só um desenho, obviamente eles não vão gastar um tempão pensando na iluminação da peça X", você pode me dizer.<br />
Mas por ser uma série que vai fundo ao retratar o ofício do ator, seria mais interessante se ela mostrasse com mais veracidade a indústria atual, que busca se reinventar constantemente e redescobrir a linguagem do palco.<br />
As peças de Garasu no Kamen, fora pequenas exceções tem cenário complexo, ilustrativo e figurinos dignos de cinema; pouco é mostrado sobre o teatro tradicional japonês ou sobre teatro contemporâneo e aqueles com linguagens experimentais.<br />
Por fim, uma outra crítica é sobre a pouca leitura dos atores, isso definitivamente não corresponde a realidade. (risos).<br />
Se a protagonista, cujo talento é natural e assustador não fosse mostrada lendo, eu gostaria que pelo menos a antagonista, cujo talento é construído a duras penas tivesse uma cena lendo alguma das leituras obrigatórias. <br />
<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhzNOT-VeYdBvHKUpkwOpzptr2AYvkuVfg4E7ubUvb-5xHh0EGpbAbOFiEj5FYysBviHPqZvPNqHJs2DRBrsm1nm8sLuLwLowxp6oJt600bD5yySQak9EwQS5CsiL_JAYksq7YGt45rz1jd/s1600/6763213865_cb4e55c6fc_b.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhzNOT-VeYdBvHKUpkwOpzptr2AYvkuVfg4E7ubUvb-5xHh0EGpbAbOFiEj5FYysBviHPqZvPNqHJs2DRBrsm1nm8sLuLwLowxp6oJt600bD5yySQak9EwQS5CsiL_JAYksq7YGt45rz1jd/s1600/6763213865_cb4e55c6fc_b.jpg" height="178" width="320" /></a></div>
Garasu no Kamen não é maravilhoso apenas por retratar esse meio de maneira realista e ainda cativante, mas por apresentar uma saga envolvente e personagens que não são lugar comum.<br />
<br />
A protagonista não é a pobre garota indefesa e sofredora, pelo contrário, é teimosa, pavio curto e levemente egoísta já que coloca sua arte na frente das relações humanas, magoando algumas pessoas; Enquanto a antagonista é, orgulhosa mas incrivelmente batalhadora, e apesar da aparência não faz o tipo 'donzela mimada' , pelo contrário em várias cenas ela está suando, correndo e trabalhando duro.<br />
Entre outros personagens interessantes estão Hayami Masumi, dono de uma influente produtora de arte que quer montar Kurenai Tenyo e que é conhecido por ser tão viciado em trabalho que é capaz de fazer qualquer coisa para conseguir seus objetivos, apesar do sorriso encantador;<br />
O Sr. Rosas roxas, um fã de Maya que lhe manda flores e patrocina sua carreira de longe, não revelando para ela sua identidade. (mas para o público sim, só não escrevo aqui para não dar nenhum tipo de spoiler, ainda que nós saibamos sua identidade desde o primeiro momento).<br />
A Professora Tsukikage, detentora dos direitos de Kurenai Tenyo e mentora de Maya, uma talentosa atriz cuja carreira teve um final trágico e que se transformou em uma mulher sombria;<br />
E por fim, Sakurakoji Yuu, um jovem ator que se torna amigo de Maya.<br />
A série está mais que recomendada para todos, não digo isso apenas como fã de anime e mangá, mas como estudante de teatro :)<br />
<br />
Para fins de comparação fica aqui a abertura, gracinha, da série de 1984<br />
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="270" src="http://www.dailymotion.com/embed/video/xv785" width="480"></iframe><br />
<a href="http://www.dailymotion.com/video/xv785_glass-no-kamen-op_creation" target="_blank">Glass no Kamen op</a> <i>por <a href="http://www.dailymotion.com/Peececraft" target="_blank">Peececraft</a></i>
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A da série para vídeo<br />
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<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="//www.youtube.com/embed/qHIhKdvgHzI" width="420"></iframe><br />
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<br />
E a abertura da série de 2005, a que eu assisti. (Achei a abertura fraca...)<br />
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<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="//www.youtube.com/embed/XYEUMF6c2eA" width="560"></iframe>
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Clara Bhttp://www.blogger.com/profile/15455932573442378745noreply@blogger.com11tag:blogger.com,1999:blog-1839400172253829355.post-68509916867817455832014-02-07T18:58:00.000-02:002014-02-07T19:06:52.956-02:00A possível solução!A primeira parte do texto está <a href="http://meucantinhodeficcao.blogspot.com.br/2014/02/o-meu-grande-problema-com-procrastinar.html">aqui</a><br />
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<a name='more'></a><br />
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A possível solução para problemas com procrastinação é aparentemente não ver o dia como uma unidade auto-suficiente, mas como parte de um todo.<br />
A partir daí é necessário fazer um pouco por dia daquilo que se está evitando fazer. (estudar, trabalhar, escrever, desenhar...)<br />
Eu já vi pessoas na internet recomendado aquela ideia da corrente, aparentemente usada por escritores que sofrem com prazos e falta de inspiração. Basta fazer uma anotação na agenda ou no calendário dando um 'check' todos os dias depois de terminar sua tarefa, dividindo-a em pequenos espaços de tempo durante os dias, todas as vezes que você sentir que está procrastinando repita para si mesmo "<b>não quebre a corrente</b>" e imagine o buraco que será criado no seu calendário (ou agenda) se você não puder dar o 'check' diário. (Essa parte funcionará melhor com pessoas que sofram de alguma tendência ao Transtorno Obsessivo Compulsivo).<br />
<br />
Quando ouvi falar da técnica da corrente em um vídeo do youtube, olhei para todos os cadernos que deveriam estar sendo usados naquele momento ao meu lado e senti uma enorme excitação pela minha descoberta, bem como muita vontade de aplicá-la naquele exato momento;<br />
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Eu já posso até ver o meu calendário todo preenchido e o meu orgulho ao ver meu trabalho bem feito! Eu poderia até usar um carimbo bonito para marcar os dias, tenho um muito bonitinho com o desenho do Totoro;<br />
Tudo vai ficar maravilhoso e pendurado na parede do quarto para que me dê incentivo, eu só preciso agora é de um calendário! Um bem bonito e impresso em um papel cuja textura me agrade!<br />
A temática deve ser bonitinha, mas não quero cores berrantes; Talvez o desenho de trevos e uma paleta de verdes; ou um daqueles lindos com fotos clássicas do cinema, seria bem legal também. Pensando bem, acho que já vi um com as melhores personagens da Audrey Hepburn, seria a minha cara!!! Também tem a opção de calendários de anime, ou de boybands japonesas que deixariam meu quarto colorido e animado. Ora, são tantas opções....<br />
Uma pesquisa rápida na internet me elucidou que calendários não são objetos tão baratinhos quanto eu imaginava, quero dizer, não o que eu preciso, eu preciso de um lindo se quiser recomeçar e perder meus maus hábitos! Não será apenas um calendário, obvio, será o símbolo de um pacto, e deverá custar o que for...obviamente para isso eu terei que esperar o começo do mês chegar para comprá-lo com meu salário.<br />
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Tudo vai mudar de agora em diante e eu poderei dizer adeus a todo aquele tempo que eu gastei fazendo nada!<br />
Eu só preciso esperar o começo do mês, e me programar para sair e ir comprá-lo.... depois não devo começar a usá-lo sem ter certeza do esquema de cores que usarei pare preenchê-lo, ou se continuarei com a ideia do carimbo; definitivamente irei deixá-la de lado se as cores do calendário forem muito fortes...<br />
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Será que é uma boa ideia deixar para mim mesma um dia de folga? Não precisa ser aos domingos mas pelo menos um dia, assim ficará garantido que eu não acharei desculpas para quebrar a corrente;<br />
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Bom, estamos em fevereiro, eu deverei começar o processo em março então, mas vai ser uma pena não deixar os dois primeiros meses do calendário a mostra, aliás, mais do que uma pena, será o desperdício de 2/12 do meu dinheiro suado, droga.<br />
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Talvez eu deva começar essa revolução toda no ano que vem...Clara Bhttp://www.blogger.com/profile/15455932573442378745noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1839400172253829355.post-74742554532322537522014-02-07T18:22:00.002-02:002014-02-07T20:19:21.540-02:00O meu grande problema em procrastinar (e a possível solução).<br />
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Parece que desperdicei uma postagem de blog.<br />
opa, essa frase é plágio.<br />
Preciso de algo bem humorado mas original... Aí vaí...<br />
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É melhor eu tentar amanhã.<br />
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<a href="http://meucantinhodeficcao.blogspot.com.br/2014/02/a-possivel-solucao.html">(Parte 2 do texto)</a>Clara Bhttp://www.blogger.com/profile/15455932573442378745noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-1839400172253829355.post-40349597670889500582013-12-04T12:49:00.004-02:002013-12-04T13:06:47.460-02:00Sobre: Avatar, The last AirbenderEntão eu finalmente assisti o programa mais comentado da Nickelodeon, Avatar, A lenda de Aang como <a href="http://meucantinhodeficcao.blogspot.com.br/2013/02/avatar-primeiras-impressoes.html">prometido</a> 10 meses atrás.<br />
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Decidi escrever esse review em três partes, uma para cada temporada porque elas oscilam muito em estilo. A ideia é escrever uma crítica sem spoilers para que qualquer um que ainda não tenha assistido a série possa ler, especialmente fãs de animação japonesa que tem um pé atrás com animação americana.<br />
<b>spoiler free ~</b><br />
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<h3>
<br /><b>Livro 1: Água</b></h3>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjMDU2UdddH0Pc4bO2YqejhoXcyAuQZh0M7OYmN0BefuZFc2rUjJ7G8p3Q6PFewVfQ4tFJAKNzfpQham3uOfpazFJm2HEfrCKFnMbsEx0SuAnmz5Q7hB898zLPGxi2R2L-mNeh3O7BDN1tR/s1600/06.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="192" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjMDU2UdddH0Pc4bO2YqejhoXcyAuQZh0M7OYmN0BefuZFc2rUjJ7G8p3Q6PFewVfQ4tFJAKNzfpQham3uOfpazFJm2HEfrCKFnMbsEx0SuAnmz5Q7hB898zLPGxi2R2L-mNeh3O7BDN1tR/s320/06.jpg" width="320" /></a></div>
A primeira coisa notável sobre A lenda de Aang é que o estilo é completamente inspirado em animação Japonesa mas ainda assim incrivelmente americano; Eu nunca tive boas experiências com esse tipo de desenho que fica "em cima do muro". Diferentemente da animação japonesa que é cheia de <i>closes</i> no rosto e expressão das personagens ou de cenas detalhe a americana usa mais planos abertos, é como se os americanos (<i>over</i> generalizando), dessem mais importância a <i>storyline</i> enquanto os japoneses aos personagens diante daquilo que está acontecendo.<br />
Outra diferença que é a quantidade de frames desenhados, os americanos desenham muitos frames enquanto os japoneses deixam os movimentos reduzidos ao menos que a cena seja de destaque, notem como as personagens americanas movimentam os lábios perfeitamente como as palavras em Inglês! O problema é que quando decidem colocar efeitos de expressão comuns de anime (gota, personagens que caem no chão, olhos brilhantes etc...) eles não ficam orgânicos, pelo contrário quebram o fluxo de pensamento.<br />
Outra diferença entre os dois estilos de animação, esse um pouco mais sutil é o uso das cores, animações japonesas tendem a usar cores mais saturadas.<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg396tAJsh684sj52udWvguTsG6NrFJ1JLJcG28jjgjsivs_m8xi0HIbAowNdbTkuoFNIIfhjtqbWB0VGip_8Fb29hdOjDbOxYynKpz-CFclS2qpVx6b58NFBCo9mL0EDXBDG81nhT-EGLE/s1600/07.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg396tAJsh684sj52udWvguTsG6NrFJ1JLJcG28jjgjsivs_m8xi0HIbAowNdbTkuoFNIIfhjtqbWB0VGip_8Fb29hdOjDbOxYynKpz-CFclS2qpVx6b58NFBCo9mL0EDXBDG81nhT-EGLE/s320/07.jpg" width="320" /></a></div>
A primeira temporada de Avatar tem problemas sérios de estrutura e direção, os personagens são incríveis e o roteiro é muito bem escrito e alinhado mas infelizmente, essas características não ajudam a torná-la emocionante e cativante, o foco é pouco colocado sobre as personagens que parecem adereços que ajudam a contar a estória. Não nos conectamos com nenhuma das personagens de maneira profunda.<br />
A trilha sonora da primeira temporada é confusa e barulhenta. Usam variações do tema de abertura praticamente durante todos os episódios o que tira a força do tema em si, as músicas dessa temporada são fracas mesmo. A maioria delas é feitas com instrumentos de percussão o que é interessante e ajuda a compor aquele universo mas elas nunca se adequam ao momento em que são usadas e não conseguem trazer a profundidade que certos momentos necessitam.<br />
(Enquanto isso,<a href="https://www.youtube.com/watch?v=GAgIg2qUfLY"> uma outra animação para crianças</a> usa temas cheios de instrumentos de percussão e tem uma trilha incrivelmente emocionante e empolgante que ajuda a construir momentos de ação, tensão e drama. )<br />
Quando a temporada chega ao final, apesar da história ter caminhado, das personagens terem crescido e de sequências e sequências de cena de ação épicas, infelizmente eu não podia estar mais apática, há inclusive a morte de uma personagem que, embora tratada como um acontecimento importante não me comoveu em nada, tudo isso em função dos erros de estrutura dos episódios anteriores.<br />
(Note, que a própria cena de morte não possuí closes e planos detalhes, nos deixando distantes da situação e menos sensíveis a ela).<br />
E assim... não muito convencidos ou apegados mas já suficientemente curiosos para saber como será o desfecho daquela história, partimos para o livro 2<br />
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<h3>
<b>Livro 2 : Terra</b></h3>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgIbdrQjz54uzJMd-tsJ1LY7Uo-cgWk0-ByF2eN1_92zWZIzaCpYCJXdYSUjNAWjkGafmVETxIlJdFlt7j4WyY7w8mkjm2biMjcJ2fBZAiBdxOooqwMrCXk3nYigDYfeiIGgkeeVebp25TJ/s1600/01.png" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="299" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgIbdrQjz54uzJMd-tsJ1LY7Uo-cgWk0-ByF2eN1_92zWZIzaCpYCJXdYSUjNAWjkGafmVETxIlJdFlt7j4WyY7w8mkjm2biMjcJ2fBZAiBdxOooqwMrCXk3nYigDYfeiIGgkeeVebp25TJ/s320/01.png" width="320" /></a></div>
Ainda nos primeiros episódios do livro 2 os diretores parecem estar se acertando em relação ao estilo que seguirá a temporada, o segundo episódio da temporada já carrega mudanças drásticas de posicionamento de câmera que dão mais destaque aos personagens e as expressões faciais. Já nesse episódio temos uma sequência romântica que funciona muito bem e emociona, essa cena inclusive dá o tom de como será tratado o amadurecimento das personagens nos próximos episódios e temporada, de maneira mais plácida e calma sem a excitação e pressa que se observava na primeira.<br />
As relações entre as personagens vão se fortalecendo, inclusive a entre os animais e os humanos, criando laços que comovem o espectador.<br />
A persona de Sokka começa a ser melhor delineada e o garoto deixa de ser apenas o palhaço da turma para se transformar em um estrategista cativante enquanto Aang e Katara não sofrem transformações drásticas mas vão amadurecendo de maneira natural e se tornando mais reais dentro daquele ambiente.<br />
Príncipe Zuko, o vilão que começou a ser mais aprofundado no final da primeira temporada rouba a cena durante o livro 2, e é uma surpresa muito bem vinda já que eles conseguem contar seu amadurecimento de maneira delicada e crível, e observe que desenhos americanos para crianças costumam ser maniqueístas então a atenção carinhosa que é dispensada a o príncipe e a sua relação familiar é uma surpresa maravilhosa!<br />
Somos apresentados ao seu contexto familiar e começamos a notar semelhanças entre ele e o próprio protagonista, a relação entre o príncipe e o tio é de longe a mais bonita e explorada da série. (Até mais explorada do que o amor forte que sentem os irmãos Sokka e Katara).<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgM6YD6RBBaUG0q_ZXceQPxu_LppD7mLLjS4RcPv_b8cdyztNa7Qc9EGnuNoTLpl-0YTSKsxPJ2pMgzx37EsKHLMtNoQ7hHy_6VtZxUyQCKFizZ_8qcE91nueCunuSo-MS63TrzcdwvuWCj/s1600/02.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="236" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgM6YD6RBBaUG0q_ZXceQPxu_LppD7mLLjS4RcPv_b8cdyztNa7Qc9EGnuNoTLpl-0YTSKsxPJ2pMgzx37EsKHLMtNoQ7hHy_6VtZxUyQCKFizZ_8qcE91nueCunuSo-MS63TrzcdwvuWCj/s320/02.jpg" width="320" /></a></div>
Novas personagens chegam e todas ganham um olhar especial e personalidade cativante, destaco a princesa Azula que surge como uma psicopata louca cuja maldade faz parte de sua natureza e portanto não deve ser justificada, e para a nova integrante do grupo de heróis Toph a dobradora de terra, que consegue em tempo record se tornar amada por todos os espectadores com seu sarcasmo acentuado e sua falta de maneirismos para agradar os outros, Toph dá um sabor mais ácido ao time Avatar.<br />
A trama ganha contornos mais sombrios e densos enquanto nossa noção do universo Avatar se expande quando chegamos a cidade de Ba Sing se no reino da Terra.<br />
Durante essa temporada podemos observar o crescimento das personagens e o entrelaçamento das tramas coadjuvantes.<br />
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A trilha sonora durante essa temporada está bem melhor incorporada ao emocional das personagens e não destoa como anteriormente.<br />
A mudança na maneira de conduzir a história e a escolha em aproximar o espectador das personagens foi com certeza o que me manteve assistindo Avatar. O <i>season finale</i> traz um<i> plot twis</i>t realmente inesperado.<br />
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<b>Livro 3: Fogo</b></h3>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiF2s9EN2FXh262JhhEBjQ2LffqNo_CWpsFmUPWGfbM34qS83ZNbOt2goeLXTsfiOOgoPXZJ7fzUC2KkVnN75Z_LfdP7GmoYKA1hloEg5juza_lPR8guNBnl9X8GuYoUUHW2N_x4x-c02vQ/s1600/03.png" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiF2s9EN2FXh262JhhEBjQ2LffqNo_CWpsFmUPWGfbM34qS83ZNbOt2goeLXTsfiOOgoPXZJ7fzUC2KkVnN75Z_LfdP7GmoYKA1hloEg5juza_lPR8guNBnl9X8GuYoUUHW2N_x4x-c02vQ/s320/03.png" width="320" /></a>A terceira e última temporada de<i> Last AirBender</i> se passa em território inimigo e destrói qualquer resquício de pensamento maniqueísta que pudesse habitar os pensamentos do espectador, o que continua incrível para um show americano, para crianças da Nickelodeon!<br />
A temporada não possuí muitas cenas de batalha, pelo contrário, calmamente constrói o ambiente de apreensão pela guerra e fortalece os laços entre as personagens ainda mais.<br />
Os diretores investem mais em cenas de caráter emocional ou subjetivo e menos na pressa de adicionar elementos ao enredo. Todos os protagonistas são desenvolvidos brilhantemente durante a temporada inclusive os antagonistas e coadjuvantes, e alguns momentos delicados são apresentados ainda que não sirvam ao enredo, mas apenas ao fortalecimento e delineamento do caráter e personalidade daqueles heróis.<br />
(Como exemplo a relação de Katara com o pai).<br />
O humor deixa de ser exclusividade das piadas de Sokka e trona-se focado nas relações interpessoais, o que é muito mais interessante e funcional!<br />
Aang, o Avatar, apresenta conflitos muito interessantes e profundos quanto a sua responsabilidade ao longo da série e seu modo de lidar com as pessoas e com sigo mesmo vai progredindo de modo que quando o momento final chega e temos as sequências grandiosas de luta ele não parece um simples heroi corajoso e poderoso que almeja derrotar o mal, mas um garoto forte e sereno capaz de transmitir o peso de ser um heroi.<br />
A trilha sonora ganha destaque e ajuda a trazer emoções fortes para as cenas onde inserida, quando finalmente ouvimos uma variação do tema de abertura são em momentos grandiosos.<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjQO5mAJl9Z_kd_0CA1DKLFTr4vcRcOg9yGTtst8ASw6yDcETCsE-gXoYnVRq4Gd2R6DwbRvzx6NIJlBtzewO-nlXpkzM4e_JGCcWRSayn1dCtCoVZB1fRuzQRme2Jpl6B2ojWMOVWR1tm1/s1600/08.png" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjQO5mAJl9Z_kd_0CA1DKLFTr4vcRcOg9yGTtst8ASw6yDcETCsE-gXoYnVRq4Gd2R6DwbRvzx6NIJlBtzewO-nlXpkzM4e_JGCcWRSayn1dCtCoVZB1fRuzQRme2Jpl6B2ojWMOVWR1tm1/s320/08.png" width="320" /></a>Quando nos aproximamos do final da temporada estamos tão apegados àquele universo e àquelas pessoas que sentimos dificuldade em dizer adeus.<br />
É o final perfeito para encerrar a saga, não tentando fazê-la ser mais do que é apenas seguindo seu curso e deixando todos com um sabor levemente amargo por não poder mais partilhar do encanto e doçura daquela história.<br />
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<b><br /></b><b>Comentários em Off.</b></h3>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgoIoq06tBSF7Dew6vEJ1aYvtV-CtzbcsRd05wwrP_WJOuq7IdrjFJwwoXOfRiLSoqhmXhB5YXa8QOvKMt8pBUbFMa1qI6qPyUU9cWcnK1tJMgHUxBF1HIafW8LjOvsipETXJrbNp1s-iJ9/s1600/04.gif" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="181" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgoIoq06tBSF7Dew6vEJ1aYvtV-CtzbcsRd05wwrP_WJOuq7IdrjFJwwoXOfRiLSoqhmXhB5YXa8QOvKMt8pBUbFMa1qI6qPyUU9cWcnK1tJMgHUxBF1HIafW8LjOvsipETXJrbNp1s-iJ9/s320/04.gif" width="320" /></a></div>
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É incrível ver o avanço dessa produção e a mudança de estilo que se obteve.<br />
Avatar , A lenda de Aang foi responsável pela criação de um novo nicho de mercado nos Estados Unidos, e esperamos muito que esse nicho continue ganhando produtos nacionais de qualidade e mantenha-se explorado.<br />
Por décadas a animação foi vista como um subproduto ou como uma arte inferior por ser destinada a crianças e finalmente esse jogo está virando! Espero que outros fãs de anime, como eu, consigam passar da primeira arrastada temporada para poderem vivenciar o crescimento maravilhoso da série e das personagens, espero que muitos ainda possam se apegar a esse universo :)<br />Estou com saudades dos personagens... dizer adeus carrega tantos feelings :( Tenho uma super quedinha pelo príncipe Zuko e tenho lotado meu tumblr com imagens de shippers hehe<br />Falando nisso, essa série coloca muito fanservice de qualidade, isso é sem forçar a barra! Achei ótimo, todo mundo fica feliz e a qualidade não é prejudicada.<br />
Eu estou acompanhando a Lenda de Korra e talvez escreva sobre a série!<br />
Sinceramente recomendo a todos<br />
<br />Clara Bhttp://www.blogger.com/profile/15455932573442378745noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-1839400172253829355.post-770005090798121762013-11-19T12:39:00.004-02:002013-12-04T17:53:24.187-02:00 24 horas de Johnny's fangirlsNo último feriado tivemos uma <b>ULTIMATE FESTA DO PIAJAMA JOHNNY'S</b> aqui em casa.<br />
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Tudo começou quando eu li essas páginas de<a href="http://meucantinhodeficcao.blogspot.com.br/2011/01/sobre-kuragehime-anime.html"> Kuragehime</a> onde a mangaká conta sobre a festa de Natal que deu com suas assistentes. </div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh4iWFNJ_Hn_05wojLdwd69Knr2GmnyN2r0dlps3qDkFhWA51xIZ98333oSk4jjDVL5dVIL2caBU-jPa_h1iHf2tDXB8Ta-XKcWrg9-EZVLLDkECz6SAvra8Y7EYa3hB1uvCLHRKE2ixYFB/s1600/kuragehime-2137655.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh4iWFNJ_Hn_05wojLdwd69Knr2GmnyN2r0dlps3qDkFhWA51xIZ98333oSk4jjDVL5dVIL2caBU-jPa_h1iHf2tDXB8Ta-XKcWrg9-EZVLLDkECz6SAvra8Y7EYa3hB1uvCLHRKE2ixYFB/s640/kuragehime-2137655.jpg" width="403" /></a></div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiZ4a_MxGosAb8yORwaOiqn8rOhL_qEfFsiCTTPRsEhTFfC1tkb6NYBUr6ShVu4sBOWK-O14JvPs5I6XSD0C-44r-vKxZ-r4C52e0gSaWclY6tBCPGUzyPA67saswULhkeQwfVwBIltI_pX/s1600/kuragehime-2137657.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiZ4a_MxGosAb8yORwaOiqn8rOhL_qEfFsiCTTPRsEhTFfC1tkb6NYBUr6ShVu4sBOWK-O14JvPs5I6XSD0C-44r-vKxZ-r4C52e0gSaWclY6tBCPGUzyPA67saswULhkeQwfVwBIltI_pX/s640/kuragehime-2137657.jpg" width="405" /></a></div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg_gcfUDaPKUGcIu90YT8FSdkLU-z48zONrpVMMr2STLS0ODSNJdP4FeuuB6UheLhNnoqJhoS5Djqx85YV1ipfoxeu2RetvkpW3lCK6vf8veYjbPj9ZahF9ysihWkpM6sTODecJ2Idqj07w/s1600/kuragehime-2137659.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg_gcfUDaPKUGcIu90YT8FSdkLU-z48zONrpVMMr2STLS0ODSNJdP4FeuuB6UheLhNnoqJhoS5Djqx85YV1ipfoxeu2RetvkpW3lCK6vf8veYjbPj9ZahF9ysihWkpM6sTODecJ2Idqj07w/s640/kuragehime-2137659.jpg" width="408" /></a></div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEidwa64SsbEtjHC4Mrq1lwUYJWPum3jK1PBiZmy1rph2JAsVfTYyviv9cn4Q9-dV9nYtshOa-YLbX_l2DEyhcW2COB_XuIRcBd1QMJjXMkeLH_RSGu1KjH_7BDlAARoEVHPPfl4K5UhFHjB/s1600/kuragehime-2137661.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEidwa64SsbEtjHC4Mrq1lwUYJWPum3jK1PBiZmy1rph2JAsVfTYyviv9cn4Q9-dV9nYtshOa-YLbX_l2DEyhcW2COB_XuIRcBd1QMJjXMkeLH_RSGu1KjH_7BDlAARoEVHPPfl4K5UhFHjB/s640/kuragehime-2137661.jpg" width="407" /></a></div>
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Essas páginas exalam diversão e desde então eu fiquei obcecada por essa ideia de reunir Johnny's otaku para uma madrugada informal na minha casa, e o resultado foi muito, muito similar ao do mangá.<br />
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Resolvi fazer um post só para marcar essa madrugada deliciosa que eu vivi ao lado da Marina, da Nymus, da Mimi, Viba, Nara, Kitty e Mit e destacar que tinhamos SMAP otakus, V6 otakus, KAT-TUN otakus, TOKIO otakus, NEWS otakus, Kinki Kids otakus e Arashi otakus. Ou seja um grupo muito diversificado :3 O teor das conversas fica por conta da imaginação de vocês :)<br />
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As meninas chegaram por volta das 20h30 e ficamos juntas até umas 18h30 do dia seguinte!</div>
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No menu requintado tivemos, chocolates, sorvetes, pizzas (sim pizzaS), sanduíches, sucos e refrigerantes.<br />
Na programação do evento tivemos tópicos interessantíssimos como:<br />
"Junno, porque sempre deixam o cabelo dele estranho?"<br />
"Quem é o Kusano desse grupo?"<br />
"Defina a inspiração para esse modelito".</div>
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e etc...<br />
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Jogos maravilhosos e super produtivos, e a <b>retrospectiva Johnny's</b> onde assistimos a vídeos desde os primórdios da agência até os últimos grupos debutados :3 (Chegando a conclusão de que é tudo muito igual heheheh)<br />
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Aqui algumas fotos do altar de goods </div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiA6m4A6Ui0ewtypWc7GU-9osVAMNdT7-gP0nUMX-F0TZi4qBmbzbXB3wDCz36q569UTAWV_8hw_g2TASLJXU_JC_l_7KCxZ6UsfK9b-VlohKPFsdGKzmZHMLyLltAEs2N2Zi3fJE5VQ-SE/s1600/1472735_10202507344824823_998645253_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiA6m4A6Ui0ewtypWc7GU-9osVAMNdT7-gP0nUMX-F0TZi4qBmbzbXB3wDCz36q569UTAWV_8hw_g2TASLJXU_JC_l_7KCxZ6UsfK9b-VlohKPFsdGKzmZHMLyLltAEs2N2Zi3fJE5VQ-SE/s320/1472735_10202507344824823_998645253_n.jpg" width="320" /></a></div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEik1g5Nih1oVBygNglnTQ8dZG9achyPbD3Gdlsof31xXUzSB-oUSo4efNrjoz94OtO6ov7BNsgWGowH2azL2ZAU0vbpJqWigzStpwIAW28yhwT9m5vSI7r0ICLqQcnUVJ4Um5RsPSnJ_paw/s1600/1425727_622040261167836_1436740681_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEik1g5Nih1oVBygNglnTQ8dZG9achyPbD3Gdlsof31xXUzSB-oUSo4efNrjoz94OtO6ov7BNsgWGowH2azL2ZAU0vbpJqWigzStpwIAW28yhwT9m5vSI7r0ICLqQcnUVJ4Um5RsPSnJ_paw/s320/1425727_622040261167836_1436740681_n.jpg" width="240" /></a></div>
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e o fanart maravilhoso da Viba com o mapa da sala de casa :3</div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEguDcZMLlh7MqTAzqLWBiKbssIUUgd_TluTWXypRjeOMuIZYRbkjs6MN-XKBt0wlaQWETlrtAuW0jTKK2e_hgc3WtjG1ynhEeKAaqkRfBZf1nc0UaDg_0wCYiZ45GgHMfo-gqtAFsgsMa-D/s1600/sleepover_by_vibafleischer-d6uq4hb.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img border="0" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEguDcZMLlh7MqTAzqLWBiKbssIUUgd_TluTWXypRjeOMuIZYRbkjs6MN-XKBt0wlaQWETlrtAuW0jTKK2e_hgc3WtjG1ynhEeKAaqkRfBZf1nc0UaDg_0wCYiZ45GgHMfo-gqtAFsgsMa-D/s640/sleepover_by_vibafleischer-d6uq4hb.jpg" width="640" /></a></div>
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(Mais desenhos maravilhosos, inclusive Johnny's fanarts podem ser vistos no<a href="http://vibafleischer.deviantart.com/gallery/36911381"> devianart </a>dela)<br />
Vou deixar também um link pro <a href="http://www.micellanews.blogspot.com.br/">Micellanews</a>, o blog super atualizado da Mimi e da Nara.<br />
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Muito obrigada meninas, me diverti muito e estou esperando a próxima!!!</div>
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n____n<br />
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Clara Bhttp://www.blogger.com/profile/15455932573442378745noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-1839400172253829355.post-88299869624520994312013-11-05T11:10:00.000-02:002013-11-05T11:16:23.518-02:00Otona Joshi no ANIME TIMEA hora do anime da mulher adulta.<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhxDCru9fevZlko0LUcC-cD4-RnDnZx4KGmhkuqDBJ9TWF48_MLACIpl8TqLiBDu1V5dcRv3YiuG0Afk2CxR26275WVzTyR5wDrcXvmcNu2rtvBNCPsJh9cZllY1nQub2LMUDeBJpN9mFv1/s1600/otona_joshi_no_anime_time_01.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="180" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhxDCru9fevZlko0LUcC-cD4-RnDnZx4KGmhkuqDBJ9TWF48_MLACIpl8TqLiBDu1V5dcRv3YiuG0Afk2CxR26275WVzTyR5wDrcXvmcNu2rtvBNCPsJh9cZllY1nQub2LMUDeBJpN9mFv1/s320/otona_joshi_no_anime_time_01.jpg" width="320" /></a></div>
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É um especial de 4 histórias inspiradas em contos contemporâneos que venceram prêmios de literatura escrito por mulheres para mulheres, tendo sido a primeira exibida em 2011 e as três últimas em 2013.<br />
Tratam de mulheres na faixa dos 30 - 40 anos que refletem sobre sua posição na sociedade onde estão inseridas, suas perspectivas sobre o futuro e reminiscencias do passado.<br />
O projeto é da NHK e os especiais foram exibidos tarde da noite, trata-se de uma maravilhosa aula de animação para o público não acostumado a ver obras de qualidade, uma vez que cada conto foi adaptado por uma equipe diferente.<br />
Abro um parenteses aqui para falar um pouco da série sob uma ótica social-feminista, uma vez que ela apresenta personagens que só seriam possíveis no momento histórico em que nos encontramos, já que a sociedade japonesa tem se modificado muito desde o período pós-guerra e agora, na atualidade, com a globalização e o incrível intercâmbio cultural. Valores como casamento romântico, satisfação profissional, sucesso individual e são relativamente novos para aquela sociedade, e ainda mais novos para o gênero feminino; Portanto embora seja muito fácil se identificar com qualquer uma das personagens (ainda que eu tenha acabado de sair da adolescência), essas mulheres são verdadeiras párias daquela sociedade; realmente outcasts.<br />
Pensar sobre a sua felicidade pessoal e sua satisfação e ou insatisfação com a vida que tem vivido traz sentimentos difusos para qualquer ser humano, mas para uma mulher comum japonesa traz também a culpa. (Claro, claro, o fato dessas histórias terem sido escritas, premiadas e adaptadas para uma mídia popular como a animação demonstra que muita gente tem se identificado, mas quero frisar que ainda podemos tratar essas personagens como frutos de um fenômeno atual; bem como tratamos histórias com protagonistas NEET por exemplo. Você pode ler um pouco mais sobre esse assunto nesse texto sobre<a href="http://meucantinhodeficcao.blogspot.com.br/2012/09/sobre-rosa-de-versalhes-e-o-fenomeno-pop.html"> A Rosa de Versalhes.</a>)<br />
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Quanto aos contos.<br />
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<b>Conto número 1) Kawamo wo Suberu Kaze</b><br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjrusUXk5XCgsvAotzyIdM4lt8tiea7mghoe8jJ6M1oeXLQw0QnUY13RCdg4pmrAhgphyphenhyphenCkubmD-INtTN9oohDMMsKo2ydEhHLAQTN5FkDl2iSPLsk0K5HBvVNfAcs0ZxFW2wn4o-A70Wsi/s1600/6413356.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="265" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjrusUXk5XCgsvAotzyIdM4lt8tiea7mghoe8jJ6M1oeXLQw0QnUY13RCdg4pmrAhgphyphenhyphenCkubmD-INtTN9oohDMMsKo2ydEhHLAQTN5FkDl2iSPLsk0K5HBvVNfAcs0ZxFW2wn4o-A70Wsi/s320/6413356.jpg" width="320" /></a></div>
O conto número 1 foi exibido em 2011.<br />
Dirigido por Hiroshi Kawamata acompanhamos a história de uma mulher de 33 anos que volta ao interior do Japão para visitar sua família depois de ter se mudado para o exterior e lá vivido pelos últimos 5 anos.<br />
O traço e a animação são delicados e cuidadosos;<br />
Nota-se que o exterior, no caso os Estados Unidos tem um papel importante e cosmopolita, a grande cidade e o desconhecido, enquanto o Japão é mostrado como um local aconchegante e tradicional; Bem como os doces típicos da região, o Japão não é muito doce ou luxoso, mas é o local onde os sentimentos afloram de maneira mais forte.<br />
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Com dois anos de diferença foram exibidos os outros contos.<br />
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<b>Conto número 2) Yuuge (Jantar)</b><br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEglhevQZpBhqrJKho5HdHJY1LLSnhz8zz9UhVujlTOVlP-w2AZfkE77NgMQNWkILjJBFy1eDa4bmxO9xjoaQcyS_cwk0WGZC2lW344UQqYDdIS-KZxwoz1PDm7Aq_VlxuYFq56hn82dHjO_/s1600/1.png" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="180" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEglhevQZpBhqrJKho5HdHJY1LLSnhz8zz9UhVujlTOVlP-w2AZfkE77NgMQNWkILjJBFy1eDa4bmxO9xjoaQcyS_cwk0WGZC2lW344UQqYDdIS-KZxwoz1PDm7Aq_VlxuYFq56hn82dHjO_/s320/1.png" width="320" /></a><br />
O conto de Yamada Eimi trata da vida de uma jovem esposa que, acostumada a viver conforme lhe ensinaram, decide largar tudo e se envolver com o lixeiro do bairro. A garota nunca teve um talento de destaque e mesmo sua personalidade não é muito interessante; Encontra então nessa fuga, o momento de se conectar com algo real, e vê através das refeições que prepara para seu querido uma maneira de tornar-se útil e importante.<br />
A animação aqui é maravilhosa e marcante, intercalada com momentos live action para retratar a comida, fazendo essa ligação forte entre real e irreal, os cenários são pintados a aquarela e as cores são fortes e vibrantes e a riqueza como live-action e animação se misturam é incrível!<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhK-Rga8c4o0IKvWoH4EqT5-GfMEWSiAPOp1BziFuGclmdN60oAMW3cTqaA6gI8OysDXjtf1t_dfQVRRyerMz2XNcG3BOA1_ffZMIl4LD3g6KQ0Ef6NdH3-6j9chlAl74j-tWmQzrpX4m1u/s1600/3.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="178" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhK-Rga8c4o0IKvWoH4EqT5-GfMEWSiAPOp1BziFuGclmdN60oAMW3cTqaA6gI8OysDXjtf1t_dfQVRRyerMz2XNcG3BOA1_ffZMIl4LD3g6KQ0Ef6NdH3-6j9chlAl74j-tWmQzrpX4m1u/s320/3.png" width="320" /></a></div>
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C<b>onto número 3) JINSEI BEST 10 (Os 10 melhores da vida)</b></div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgv0ymjAKL9Ek-s0aDWgrVkcsUt96xIr82mmg8ez8LCAbkCFGdWmAVP8gX1PDct2GMhAZOb4O15xvOVg29r3Usz14g6ze5TQ-pb4GhNzXoakXOOUM59uAX2WX1KMcTO0g94LrMlw4V2yolQ/s1600/jinseibestten1.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgv0ymjAKL9Ek-s0aDWgrVkcsUt96xIr82mmg8ez8LCAbkCFGdWmAVP8gX1PDct2GMhAZOb4O15xvOVg29r3Usz14g6ze5TQ-pb4GhNzXoakXOOUM59uAX2WX1KMcTO0g94LrMlw4V2yolQ/s320/jinseibestten1.jpg" width="230" /></a>Os 10 melhores momentos da vida de Hatoko, personagem do conto de Kakuta Mitsuyo, foram todos antes de seus 18 anos e não muito diferentes daqueles que a maioria de nós viveu ou viverá.</div>
No meio do caminho a protagonista, agora na faixa dos 40 perdeu alguma coisa que lhe dava energia e disponibilidade para a vida e tornou-se uma mulher pacata que embora tenha uma promissora carreira não se entrega a nenhuma aventura.<br />
Sua chance de repensar sua vida acontece quando ela recebe o convite para a reunião do colégio e vê o nome de seu primeiro namorado na lista dos organizadores.<br />
Determinada a reviver o que quer que seja que tenha perdido ela prepara-se ansiosamente para a reunião enquanto repensa em seu caminho até aqui; O final desse conto é o mais surpreendente.<br />
A animação é divertida e colorida com texturas irreais, o traço também não é tão sóbrio quanto o das outras histórias.<br />
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<b>Conto número 4) Dokokadewanai koko (qualquer lugar menos aqui.)</b><br />
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Inspirado no conto de Yamamoto Fumio, a protagonista é uma mulher de 40 anos com marido apático e dois filhos já crescidos e que não a conhecem mais, que se dedica a tempo integral a família como uma boa dona de casa.Após seu marido perder o emprego ela é obrigada a encontrar uma ocupação de meio período e o faz numa loja de conveniência próxima.</div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhXli54C2JrsPnCHEtYpV4z7h4wF6x63paiyKCjQ24IjnhlxFhH9jrWMubPzC43GAZlleT7Bf7GRdmvOrxi750UCeCm2QZcLm0teiUWMrUZaZSjvr_2uFgeyNx8XmTUkCF8rpRT6uEPg3VA/s1600/dokokadewanai2.png" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="224" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhXli54C2JrsPnCHEtYpV4z7h4wF6x63paiyKCjQ24IjnhlxFhH9jrWMubPzC43GAZlleT7Bf7GRdmvOrxi750UCeCm2QZcLm0teiUWMrUZaZSjvr_2uFgeyNx8XmTUkCF8rpRT6uEPg3VA/s320/dokokadewanai2.png" width="320" /></a>A mulher não é reconhecida por seus trabalhos por nenhum membro da família, pelo contrário é constantemente lembrada pro todos de sua própria mediocridade o que a leva a desenvolver um quadro depressivo enquanto percebe-se sem vontade de fazer qualquer coisa.</div>
Seu dia-a-dia é recheado de ocupações como dona de casa, mãe e trabalhadora, e assim ela acompanha sua energia ser sugada e tem seu único momento de verdadeira felicidade quando dorme e esquece de tudo, o que acaba acontecendo com mais frequência do que deveria.<br />
<div class="" style="clear: both; text-align: left;">
A animação em si não é inovadora nesse conto, no entanto, o diretor é muito feliz no modo como retrata a depressão da mulher tomando parte dela e os apagões e lapsos que ela tem durante suas amadas sonecas diárias e a mediocridade de sua rotina. </div>
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Os 4 episódios somam 2h no total, aproximadamente a duração de um filme, parece-me então que ao saber da existência dessa série assisti-la se torne uma obrigação para qualquer fã de animação japonesa.</div>
<div class="" style="clear: both; text-align: left;">
As nuances das personagens são tratadas de maneiras muito diferentes pelos diretores, enquanto alguns escolhem fazer uso do texto, outros da própria animação e dos recursos visuais, deixando que ao final dos quatro contos o espectador tenha uma noção maior do leque de possibilidades disponíveis ao transpor literatura para áudio-visual. É uma verdadeira aula de roteiro e direção, bem como das maravilhas que a animação pode criar, já que várias das barreiras dos filmes em live-action não existem nas animações.</div>
<div class="" style="clear: both; text-align: left;">
Recomendo para todos, especialmente fãs de histórias para mulheres, mas sinto necessidade de citar a obra <a href="http://meucantinhodeficcao.blogspot.com.br/2011/02/sobre-aoi-bungaku-anime.html">Aoi Bungaku,</a> que tem um formato parecido, e salta mais aos meus olhos. <br />
(Lembrando que eu li os livros que inspiraram a série Aoi Bungaku (literatura azul), e comentei sobre um deles a<a href="http://meucantinhodeficcao.blogspot.com.br/2011/04/kokoro-entre-o-anime-e-o-livro.html">qui</a> ).</div>
Clara Bhttp://www.blogger.com/profile/15455932573442378745noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-1839400172253829355.post-19585501798326299582013-11-04T21:48:00.001-02:002013-11-04T21:48:17.243-02:00Sobre Bokurano (anime)<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhJmEvawlgdzEKtUjHVWF0yKw9yAvXZeD8kKeGSm4Kzx7SUbeHIUv_lpmFd4glw32RrsWbeF_zlUQ_h7_UV1vFcK1y8pTK6D2ay5ENLWD3phBKbR-LKxSBfKIoSJZv8SJyK8YQ2Cuqde7pw/s1600/index.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhJmEvawlgdzEKtUjHVWF0yKw9yAvXZeD8kKeGSm4Kzx7SUbeHIUv_lpmFd4glw32RrsWbeF_zlUQ_h7_UV1vFcK1y8pTK6D2ay5ENLWD3phBKbR-LKxSBfKIoSJZv8SJyK8YQ2Cuqde7pw/s320/index.jpg" width="241" /></a>Acabei de terminar Bokurano, anime de 2007 que conta a história grandiosa de 15 crianças envolvidas em um destino sádico onde todas deverão pilotar um robô e derrotar inimigos que advêm de realidades paralelas, o preço para uma derrota é a destruição da nossa própria realidade e do mundo que conhecemos, no entanto cada piloto perde a vida após as batalhas já que a energia do meccha é gerada a partir da energia vital do condutor. Ou seja, não há vitória feliz.<br />
A animação é bonita mas não apresenta nada espetacular, as melhores sequências estão na abertura o que é uma decepção já que o estúdio Gonzo é responsável por obras mais interessantes.<br />
A trilha sonora é limitada e não apresenta nenhuma faixa marcante.<br />
Apesar da temática sombria e da série ela falha ao não se aprofundar tanto quanto poderia nas personagens; O terror e as ansiedades das crianças que tem seus dias de vida contados e uma responsabilidade gigantesca nas mãos é apresentado de maneira fútil e superficial.<br />
A animação também peca por não se decidir se tratará de drama psicológico colocando a atenção principal nas crianças, ou de um drama político; Não que séries desse tipo não devam abordar os dois lados, pelo contrário, mas Bokurano acabou tomando uma aproximação fraca sob as duas perspectivas e se tornando muito inferior a animações com temáticas parecidas.<br />
<br />
Existem momentos poéticos e bonitos na série que fazem com que um personagem e outro tomem destaque e se tornem quase interessantes, bem como em alguns momentos o movimento político começa a inflamar, mas infelizmente esses momentos não são sustentados e se perdem em seguida voltando a superficialidade inicial.<br />
Indico para aqueles fãs de animes e histórias épicas pelo simples fato de serem épicas. (E sim tem muita gente que gosta de histórias assim e fica mais envolvido do que eu. Tive um grande debate esses dias sobre o que atrai as pessoas em Teggen Toppa Gurren Lagann e a maioria das pessoas me respondeu: É ÉPICO!)<br />
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PS: Escutei um comentário ou outro dos fãs do mangá de Bokurano sobre a superioridade da obra original, infelizmente o anime não me despertou vontade de lê-lo; mas leitora assídua de mangá que sou, quem sabe um dia? Quem sabe eles tem razão e houve um erro feio de adaptação? Quem sabe no mangá as personagens sejam bem mais exploradas? Assim espero...Clara Bhttp://www.blogger.com/profile/15455932573442378745noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1839400172253829355.post-43346202615130698252013-11-02T21:19:00.001-02:002013-11-02T21:19:41.164-02:00Uma coisa ou outra sobre Um ator errante de Yoshi Oida<span style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.727272033691406px;">O objetivo desse texto é destacar alguns termos, expressões e temáticas abordadas no texto "Um ator Errante" de Yoshi Oida. </span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEivJhlwI7t_1yRPr0chs6phEUjq8zxoTeXeuzcifcpR0KLfLMwdji3uSTus8s_lBtS-bNbuN3fdk4L8h2vn24pJ9YeKh8YazmJYrIEPvympIpkdm45dL56whsb4fd8LLv66x4PkSSZaBn-Q/s1600/Ator+errante+capa_alta.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEivJhlwI7t_1yRPr0chs6phEUjq8zxoTeXeuzcifcpR0KLfLMwdji3uSTus8s_lBtS-bNbuN3fdk4L8h2vn24pJ9YeKh8YazmJYrIEPvympIpkdm45dL56whsb4fd8LLv66x4PkSSZaBn-Q/s320/Ator+errante+capa_alta.jpg" width="217" /></a></div>
<span style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.727272033691406px;"><br /></span>
<div style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.727272033691406px;">
O livro, publicado durante os anos 90 conta a história de vida do ator e diretor Yoshi Oida desde que deixa o Japão durante os anos 60 para juntar-se a companhia de teatro experimental de Peter Brook em Paris que visava estudos sobre a expressividade teatral, sua forma, função politico-artística entre outros.</div>
<div style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.727272033691406px;">
O CIRT peregrinou por diversos países buscando compreender a origem e os limites da arte teatral e performática bem como da comunicação em si e Oida consegue através de sua narração em primeira pessoa transmitir suas descobertas da maneira como lhe ocorreram.</div>
<div style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.727272033691406px;">
Mais do que o relato do excelente trabalho de pesquisa teatral desenvolvido pelo CIRT e seus artistas pluriculturais Um Ator Errante retrata a experiência de vida de um artista, seu amadurecimento como ser humano e como criador, e suas incríveis descobertas com relação ao mundo e a seu espaço e identidade perante esse. Além de proporcionar uma análise de uma série de acontecimentos do século passado como a segunda guerra mundial, guerra fria, revoltas estudantis e etc sob a ótica de um jovem ator.<br />Entre os inúmeros questionamentos presentes no livro destaco a recorrente crise de identidade que aflige Oida desde que saiu do Japão. Tendo vivido a ocupação americana no Japão após a segunda guerra mundial durante sua infância, Yoshi Oida cresceu consumindo cultura ocidental em um país cuja auto estima estava em baixa e tal como a maioria dos japoneses dessa geração, sente-se hibrido entre dois mundos, o ocidental e o oriental. Questionamentos sobre sua identidade japonesa, sobre o tipo de arte que deveria produzir e que se conseguiria bem como sobre sua própria percepção a cerca da cultura japonesa o cercaram durante toda a jornada, questionamentos esses muito pertinentes para os jovens atores da atualidade que crescem em um universo globalizado e que, com apoio da internet, tem acesso a diversas propostas diferentes de arte, interpretação e texto nem sempre mantendo uma linha de trabalho orgânica com a identidade regional, uma vez que limites geográficos foram reduzidos se não, apagados nessa nova era.<br />Portanto, Um ator Errante não é apenas uma leitura recomendada para atores ou estudantes das artes cênicas que buscam resultados das pesquisas do CIRT, mas também para aqueles que se interessam em aprender com as experiências de vida de um japonês globalizado em um mundo onde esse termo ainda estava sendo difundido.</div>
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<div style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.727272033691406px;">
Abro um parenteses aqui para dizer que essa leitura e reflexão é muito interessante para pessoas que como eu não se sentem completamente representados pela identidade de seu país de origem, ou consomem demais a cultura exterior. É incrível como as vezes sabemos tão pouco sobre nós mesmos, ou, pensamos que sabemos pouco só porque nunca nos propusemos a pensar sem certos padrões e certezas.</div>
Clara Bhttp://www.blogger.com/profile/15455932573442378745noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1839400172253829355.post-88563351460354430692013-10-25T11:19:00.001-02:002013-10-25T22:44:22.404-02:00Sobre Elefante <div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiy-6wDv_68Hknn8-WQPkoMWUieQ9kseG700WPF1ixs9Gljd6yAcNZEivBnauZjcbm6RH_mRaSeH7uFOkkrcQcyTfxIWjUlCNw5L_yNihGNweA728ltFrUsb3wqLA3excW0b6gh3g3SM99l/s1600/elephant-kiss.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiy-6wDv_68Hknn8-WQPkoMWUieQ9kseG700WPF1ixs9Gljd6yAcNZEivBnauZjcbm6RH_mRaSeH7uFOkkrcQcyTfxIWjUlCNw5L_yNihGNweA728ltFrUsb3wqLA3excW0b6gh3g3SM99l/s320/elephant-kiss.jpg" width="320" /></a></div>
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Inspirado na tragédia em Columbine onde estudantes entraram no colégio atirando contra seus colegas, Elefante de Gus Van Sant ilustra de maneira trivial um dia numa escola no interior do Oregon.<br />
Com narrativa fragmentada e uma cronologia em looping Elefante segue o dia de alguns estudantes do colegial, não há uma incrível dramatização sobre suas vidas apenas um retrato do que seria um dia normal, cada um imerso em seu próprio universo, tão distantes mas ainda assim tão próximos.<br />
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Essa banalidade dos personagens e dos acontecimentos é o grande trunfo do filme que selecionará até seu final sobreviventes e vítimas de um massacre simplesmente baseados no acaso e não em algum tipo de mérito ou moral.<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEimijxposza_vGqSl2orcU2mIC7yrfyl4foA9dQbsEFVP3QRqp7suXgOnXR9s_T8HVAc4T1Dd9S7-SkANEE6TEzG0Pcm88NG2mmwFvmecpxeZuRQTrQfB5WkKMUaWVlHZunUqF000YV_pwO/s1600/elephant.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="206" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEimijxposza_vGqSl2orcU2mIC7yrfyl4foA9dQbsEFVP3QRqp7suXgOnXR9s_T8HVAc4T1Dd9S7-SkANEE6TEzG0Pcm88NG2mmwFvmecpxeZuRQTrQfB5WkKMUaWVlHZunUqF000YV_pwO/s320/elephant.jpg" width="320" /></a>Entre os garotos cuja vida é mostrada estão os dois que seriam mais tarde responsáveis pelo massacre na escola, nem esses são mostrados sobre uma ótica moralista ou culpabilizadora, são garotos comuns vivendo naquele mesmo ambiente sufocante. O filme não desperta um desejo de vingança do público contra os alunos que atormentavam os futuros assassinos, assim como também não nos afasta dos assassinos que não são retratados como maníacos, pelo contrário, simples estudantes que falam de seus planos com certa excitação adolescente e o colocam em ação de maneira muito simples. </div>
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A cronologia suspensa gera uma tensão no espectador que fica a todo momento se perguntando se o banho de sangue já está para começar e constantemente tem essa ansiedade frustrada por mais imagens de um dia-a-dia ordinário de pessoas ordinárias.</div>
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(Preciso colocar um adendo aqui, existe uma pequena cena onde os jovens que planejaram o massacre jogam um video-game estilo Counter Strike. O filme, friso novamente, não tem a mínima intenção de apontar culpados ou vítimas, apenas de mostrar a banalidade do dia-a-dia e de como uma ação vai se amarrando a próxima; Mas me causou certo desconforto ver o vídeo-game ser citado, ainda que como um fator banal.)<br />
Para colaborar com essa sensação comum de banalidade o diretor usa câmeras fixas sem focar em um personagem e outro, apenas registrando o que se passa e uma porção de planos sequência que registram, não apenas o personagem em foco mas seus arredores. Essa ideia nos aproxima das personagens uma vez que vamos seguindo seus passos pelo colégio, mas também nos coloca afastados como um observador em um documentário.</div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjzpTkkJ8IwyAjX0CUc29N8YmUlbBlEoNoiE378E-5wdWJpPOjqTqEMORdbjycfoPfuo0BpAWBuAcGXvaq-H8aFwXt3X-ggunXCauJvXShMm0s4YSygtzNtKjsZ5dGUG4zf5zf6Z3ATlkt3/s1600/elephant+(1).jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img border="0" height="250" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjzpTkkJ8IwyAjX0CUc29N8YmUlbBlEoNoiE378E-5wdWJpPOjqTqEMORdbjycfoPfuo0BpAWBuAcGXvaq-H8aFwXt3X-ggunXCauJvXShMm0s4YSygtzNtKjsZ5dGUG4zf5zf6Z3ATlkt3/s320/elephant+(1).jpg" width="320" /></a>A fotografia e a paleta em tons de verde quebram a estética completamente documental do colégio e adicionam uma atmosfera mais lírica, o que colabora para a criação de um ambiente melancólico.<br />
O filme é lindíssimo e merece ser assistido, exatamente por não ter pretensão a priori de ser uma análise profunda do emocional daquelas pessoas, mas sim um retrato onde vários universos coexistem e se chocam, alguns são interessantes, outros apenas tediosos.<br />
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(Duas peças de Beethoven são tocadas durante o filme, Für Elise e Moonlight Sonata, não sei exatamente o motivo delas terem sido escolhidas, mas como Brasileira e acostumada a ouvir Für Elise como a eterna musiquinha do gás, a escolha dessa música ajudou e muito a deixar o cotidiano daqueles jovens ainda mais medíocre, o que foi contrabalanceado com a dramática Moonlight Sonata.)</div>
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Então é, às vezes um Elefante na sala de estar incomoda. </div>
Clara Bhttp://www.blogger.com/profile/15455932573442378745noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1839400172253829355.post-43572566212176394962013-09-24T22:16:00.000-03:002013-10-25T22:44:17.161-02:00À deriva<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiqR3LB2tYbUxIxABKzP2XwYUZ2F83IP8-sc8c7VB-HKLfawpki5mwJvqnqrYhRa21WLHhuNJiVcrj7oUO3rQ7ViH6RydbrV1f-SdQCh7ifpCrlPcQpEK0Z5bn6RYSbevex1UW-LgAZ-1px/s1600/tumblr_mqept4oatU1qz7hseo1_500.png" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiqR3LB2tYbUxIxABKzP2XwYUZ2F83IP8-sc8c7VB-HKLfawpki5mwJvqnqrYhRa21WLHhuNJiVcrj7oUO3rQ7ViH6RydbrV1f-SdQCh7ifpCrlPcQpEK0Z5bn6RYSbevex1UW-LgAZ-1px/s400/tumblr_mqept4oatU1qz7hseo1_500.png" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Oniisama e</td></tr>
</tbody></table>
<span style="color: #444444;">escrito enquanto escutava <a href="http://www.youtube.com/watch?v=d0yA0Q1l2jo">isso</a>, você podia clicar antes de ler, né?</span><br />
<span style="color: #444444;"><br /></span>
<span style="color: #444444;"></span><br />
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Boiava sobre as ondas causadas pelo vento àquela piscina um corpo esguio, alongado e pálido coberto por um maiô muito branco.<br />
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As monções eram compassadas pela maravilhosa simetria assimétrica da natureza e quem olhasse de longe veria a garota dançando.</div>
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Poderia ter abraçado a lua cheia ou acariciado seu coelho se tivesse aberto os olhos naquele momento e apreciado seu reflexo, tão perto, mas infelizmente não o fez.</div>
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O Balé das águas aumentava conforme o vento frio passava e levava o resto de vida humana daquele corpo; pouco a pouco não era mais possível ver forma alguma, metade era água e metade era menina indo para cima e para baixo e para um lado e para o outro. </div>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjPVdQ3LRGRqB_D5Wfs1OS6YFdLbFXbXi313QAon3a5ksiGwvNUVp2_zYM8PvvcIfrBtBgkMUKKvmu3vaz6SySKAIW2ldIrxSz14y38twY1qzcle_Yl8luWW-skBb18gT1nShrRBVjT1ALl/s1600/tumblr_mm1s03UzRw1qbycjpo2_500.png" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="229" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjPVdQ3LRGRqB_D5Wfs1OS6YFdLbFXbXi313QAon3a5ksiGwvNUVp2_zYM8PvvcIfrBtBgkMUKKvmu3vaz6SySKAIW2ldIrxSz14y38twY1qzcle_Yl8luWW-skBb18gT1nShrRBVjT1ALl/s320/tumblr_mm1s03UzRw1qbycjpo2_500.png" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Oniisama e</td></tr>
</tbody></table>
<div>
As muitas gotículas de água viraram uma grande criatura adaptada àquele cubo, e logo o grande corpo de mulher virava partículas de menina espalhadas por aí.</div>
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Onda vai, onda vem até o vento parar de soprar, porque também não era mais vento seco, e sim parte daquele quadro. Agora iam os três para lá e para cá no compasso da música inaudível brincando de se fundir e confundir. </div>
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Quem tivesse olhado esse momento acharia que a menina estava voando lá longe no céu, do lado daquela bola branca que coloria seus trajes.</div>
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Então o movimento cessa, água vira água, menina vira menina, vento vira vento, ela abre os olhos e resolve sair da piscina porque ficou com frio.</div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhuntmlLSCAm063VNp5ZGE5H-9lCqbzH8M6VbhmzAhLpQGSP1KXtuo45_S3j0SnZmCxKhWg3KV3jBtTMeTF37dCxR4rsAldJOwPDafosB_c2UYrh5ccSRNVvoI0QWZshfbH5fJ__TUHIiBa/s1600/fly-me-to-the-moon.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="266" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhuntmlLSCAm063VNp5ZGE5H-9lCqbzH8M6VbhmzAhLpQGSP1KXtuo45_S3j0SnZmCxKhWg3KV3jBtTMeTF37dCxR4rsAldJOwPDafosB_c2UYrh5ccSRNVvoI0QWZshfbH5fJ__TUHIiBa/s400/fly-me-to-the-moon.jpg" width="400" /></a></div>
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Clara Bhttp://www.blogger.com/profile/15455932573442378745noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1839400172253829355.post-14865473558101611272013-09-20T12:54:00.000-03:002013-09-20T12:54:05.809-03:00Morte súbita. (Livro)Estou há algum tempo com um nó na garganta após ter terminado de ler Morte Súbita, primeiro romance 'adulto' de J.K. Rowling.<br />
<b>Esse texto não terá revelação nenhuma do enredo, portanto podem ler sem medo :)</b><br />
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjrpWOmzueSBeHncPKd5EgALohBJuCFmmPw8GpolgCLuqF6BwqSMqcSkcGOXD7OdnVyD278YQoPtk90KEzQQEMlG2iSegWVAtENycGjefzK9lZetvYYeVCGf8VDp5xEzGg66ckyKjTWtvDa/s1600/jk-rowling-lancando-o-livro-the-casual-vacancy-no-queen-elizabeth-hall-em-londres-inglaterra-2792012-1349119840340_300x300.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjrpWOmzueSBeHncPKd5EgALohBJuCFmmPw8GpolgCLuqF6BwqSMqcSkcGOXD7OdnVyD278YQoPtk90KEzQQEMlG2iSegWVAtENycGjefzK9lZetvYYeVCGf8VDp5xEzGg66ckyKjTWtvDa/s1600/jk-rowling-lancando-o-livro-the-casual-vacancy-no-queen-elizabeth-hall-em-londres-inglaterra-2792012-1349119840340_300x300.jpg" /></a></div>
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Se alguém ainda tinha dúvida de que J.K. Rowling escreve bem, esse é o momento correto de tirar a prova; Morte Súbita é um romance divertido e irônico sobre um vilarejo Inglês e seus habitantes com mentalidade provinciana que tentam se reorganizar após a morte de um dos membros do conselho local, Barry Fairbrother, querido pela comunidade por suas ideias progressistas.<br />
A morte de Fairbrother deixa uma lacuna na vida das pessoas da comunidade e uma vaga no conselho, que vivia sobre uma constante tensão em função da polaridade política de seus membros.<br />
Morte Súbita se presta a analisar de perto a vida daquelas pessoas de maneira não maniqueísta; não existem heróis em Pagford, bem como não existem vilões ou pessoas puramente mal intencionadas, existem porém, pessoas fortes, pessoas fracas e pessoas terrivelmente expostas.<br />
<br />
Esse meu texto será bem curto porque ainda estou sentindo as marcas emocionais de ter terminado a leitura o que não me habilita a escrever com clareza.<br />
<b>Fica aqui um pedido, porém: leiam Morte Súbita; leiam do início ao fim, leiam aquelas personagens e prestem atenção em suas nuances emocionais, são pessoas comuns que merecem ser conhecidas exatamente por sua incrível banalidade.</b><br />
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E aqui eu na minha aula de maquiagem da semana passada lendo o livro.<br />
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<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgWT3X1PESafTn0NLo9E34O3m8uHR2WNLtkTYpfX1svrQbuQF6km89_o2B963gwUJ5HoN5Z67TluF1fJsY5xDzEs62301mN_GTyqPCAZ6tzwxdoC_qWCwIJw0UgbnZIbaRhbHh-6ud70j61/s1600/64998_534020283335726_1393000298_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgWT3X1PESafTn0NLo9E34O3m8uHR2WNLtkTYpfX1svrQbuQF6km89_o2B963gwUJ5HoN5Z67TluF1fJsY5xDzEs62301mN_GTyqPCAZ6tzwxdoC_qWCwIJw0UgbnZIbaRhbHh-6ud70j61/s320/64998_534020283335726_1393000298_n.jpg" width="240" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">minha ironia não é tão refinada.</td></tr>
</tbody></table>
<br />Clara Bhttp://www.blogger.com/profile/15455932573442378745noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1839400172253829355.post-26746749649237536232013-09-17T23:03:00.000-03:002016-11-29T23:38:39.400-02:00Tenho sido Alice.Vim compartilhar algumas fotos dos meus últimos trabalhos com a artista plástica Adriana Peliano, rainha da <a href="http://www.lewiscarrollbrasil.com.br/">Sociedade Lewis Carroll do Brasil</a>, da qual sou membro.<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhRSO43BxIFlMncVv6mwaddDIygQmYdXbXyZE-C8Bfx9oBiVYZWQxGeUDTOBKOUgvLPuWXDyNA3C2iaxv5N6Bo6GL1F6eVeARaXu8D4K06Sg4cBgkiPso9M-_tthAFLjM2Cb54iosaHcY9n/s1600/1173771_10201380905099978_680772956_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="267" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhRSO43BxIFlMncVv6mwaddDIygQmYdXbXyZE-C8Bfx9oBiVYZWQxGeUDTOBKOUgvLPuWXDyNA3C2iaxv5N6Bo6GL1F6eVeARaXu8D4K06Sg4cBgkiPso9M-_tthAFLjM2Cb54iosaHcY9n/s400/1173771_10201380905099978_680772956_n.jpg" width="400" /></a></div>
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<a name='more'></a><br />
<b>Instalação: Ali se plantam sonhos.</b><br />
<b>Fibra Galeria, agosto 2013<br />Instalação da artista: Adriana Peliano<br /><b>Assistentes</b>: Gabriela Rassy e Clara Campos. </b><br />
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<b> </b> <br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhtYR4YeiHzWNmPSbCkZK1J65hzwUMFfiQSS9oMvb0IkUW59TZqbtINov2P3luXX0vMqyV9MpH5LnwuRk2bvHl0daM3uUaP3hGeORvGAojtJKa7WWGMgswUbeL7BM3FzU7boE8p549SY8VF/s1600/allis+fibra1.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhtYR4YeiHzWNmPSbCkZK1J65hzwUMFfiQSS9oMvb0IkUW59TZqbtINov2P3luXX0vMqyV9MpH5LnwuRk2bvHl0daM3uUaP3hGeORvGAojtJKa7WWGMgswUbeL7BM3FzU7boE8p549SY8VF/s320/allis+fibra1.jpg" width="215" /></a><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg5FmRWiiRqHvbq3Coc5k-D57bPciBQSQtuM3iuca0y7urWFkqsXOdBhTyRE4ARzX3fobdx9ttVQP_LsEouiC8GC6d7Cut32KNgR-9-LyX-G1uN1heVm9P0i4ODyETCxWBktsyt9PGXxWEF/s1600/Allix1.JPG" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg5FmRWiiRqHvbq3Coc5k-D57bPciBQSQtuM3iuca0y7urWFkqsXOdBhTyRE4ARzX3fobdx9ttVQP_LsEouiC8GC6d7Cut32KNgR-9-LyX-G1uN1heVm9P0i4ODyETCxWBktsyt9PGXxWEF/s320/Allix1.JPG" width="239" /></a>Era um dia Is. Veio uma noite Lis. No seu céu sem nuvens uma chuvem de coelho branco desbrochava e passarinhava dentro de um sonho acordado da menina Ali sim.<br />
Antes de acordar ela abraçava tanto a nuvem que achava que iria então voltar com ela para sua quase nuvem da cama de cá, feita de travesseiros de plumas e penas e pêlos e peles, lençóis molhados e névoas em véus e dorcéus de voal voando para dentro de sua toca toque em seus subterrâneos telúricos de algodão. A nuvem em pêlo então nuvenceu e a menina acordou e descobriu que podia ali se plantar em pólens de sonhos e bolhas de condão de lua de mel em coelhos de licor de melissalis e então ninar e mimar a sua sede de infimito. E assim choveriam lágrimas em flor e néctar de ardor.Os sonhos plantados foram enfeitiçados pela noite dela e açucarados por poeiras magicósmicas, explosões de estrelas e olhares que convidam para além do oceamo. A nuvem entumeceu. A nuvem suspirou. A nuvem anuviou bolhas de cristal, sementes pluviais de peladelos amaravilhosos. A nuvem transbordou. As bolhas bolharam, borbolharam e borboletaram bolhuras. Nesse dia a nuvem chorou sonhos de lágrimeninas. <br />
<br />
A florrio Allis e a nuvem coelho se desfaleceram em petalágrimas que iriam brindar brincando o jardim da menina Alice, aquela de tanto tempo, aquela que desmilinguiu de saudades, aquela que olhou nos olhos do professor de amartemática num passeio de barco e vislumbrou uma porta para o impossível. Sobre o rio rindo de risos e riscos eles plantaram um sonho aonde flornasceram fontes de desejos e eterno encanto.<br />
Quando tão pequena antes de dormir, seus sonhos se soltavam como bolhas de sabão envoltecendo seus céliocílios de ventamias e brisabrilhas. Bastava escolher o mais querido e Ali se ir. A bolha então expandia e explodia e irradiava luzes e desejos de anuventuras. Nasceu Ali seu amor pela nuvem e desde então olhava o céu e desejava que uma plumida maciez galante virasse um coelho branco só para ela. A nuvem então destilava jasmininas e a thumbelinda se bebia em sonhos e sonos e sons e oms e tão bom e mãos e aõs e ans e assim ali se ia.<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<b>Performance: Allis Anil Anis.</b><br />
Agosto 2013. Circus Hair.<br />
<b>Artista: </b>Adriana Peliano<br />
<b>Assistentes</b>: Gabriela Rassy e Marina Peliano<br />
<b>Allis: </b>Clara Campos<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj4WACjSuoMd_GV82O5gDO0vJyVwXkAfz0xTRKj_pIFS7F7Mq3iJDBswQKmOmNpcPLvKWdgvhNEo3XOrk0NSJPFNic4A1SFuQjCkneYPxEtzBoNuHHkWGNdSepGSYdpd0CHtKjNHfFiNiKK/s1600/gabi+46.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj4WACjSuoMd_GV82O5gDO0vJyVwXkAfz0xTRKj_pIFS7F7Mq3iJDBswQKmOmNpcPLvKWdgvhNEo3XOrk0NSJPFNic4A1SFuQjCkneYPxEtzBoNuHHkWGNdSepGSYdpd0CHtKjNHfFiNiKK/s400/gabi+46.jpg" width="267" /></a></div>
<br />
<br />
" (...) Das coelhuras da meninuvem hoje chavem duas floresminas – Allis Anis e Allis Hybris. Allis Anis é de um azul espetalante de um ovário alado do céu cemfins.<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj2shavg-bfhiIExBzs-au5Y254D5ZF3EcCM8iB1GxZrljXTXtHeQl7uIC7QCxMy5B2j91C34XxaNjcteunqeb4zzaGnCVJZYPOPOl7JMZSO11Pv1GC9wJh1Z8gjfTx57sNQR8ZXERmbW6T/s1600/gabi+36.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="267" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj2shavg-bfhiIExBzs-au5Y254D5ZF3EcCM8iB1GxZrljXTXtHeQl7uIC7QCxMy5B2j91C34XxaNjcteunqeb4zzaGnCVJZYPOPOl7JMZSO11Pv1GC9wJh1Z8gjfTx57sNQR8ZXERmbW6T/s400/gabi+36.jpg" width="400" /></a></div>
Um azulindo azulante delírio lasuli amante, azul do rio, azul da flor Novalis, azul das dobras do vestido em fuga, azul do pássaro que livre em mim, azul da lagarta que perguntou quem era e alertou para manter a calma, para não atropelar o fluxo das águas, a delicadeza misteriosa dos casulos, a borbolentamenteamante florescida em novamante azul do seu da boca.<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgEeaRKjR87rvLmhYYYJrkvaOrsmfzQ37shyM6AzOKvMXi_iHLtTjKSNLjHJc6qXu7ZILMJZegOW95z89MsBLHPru9zLwxVEj_dpCAUrkC2jqsExI1uDiMd7bya-smEaeMXFyB3eI5GbRF4/s1600/gabi+30.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="268" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgEeaRKjR87rvLmhYYYJrkvaOrsmfzQ37shyM6AzOKvMXi_iHLtTjKSNLjHJc6qXu7ZILMJZegOW95z89MsBLHPru9zLwxVEj_dpCAUrkC2jqsExI1uDiMd7bya-smEaeMXFyB3eI5GbRF4/s400/gabi+30.jpg" width="400" /></a></div>
Sabemos até que um dia ela brilheceu em estrelas na luz do dia amante. Menina flor anis, tinha dons alquimicaminhos da entrega ao fluxo da vida e ao ritmo da respiração bluamante.<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg_CABKWSakDBdcrqpX4x7wJJaiNVe3IazzU7Th6_GTTK5EHXmeeFVF33XbEjZgrqCvMG8UfyCbvxLXzS28xFyJQCjNDrTv2jv68KUzzj9DyBroZVRgZMEfGrO69MrxhzdLCDHycVPb9amw/s1600/1003057_159600494246247_1860027786_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="267" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg_CABKWSakDBdcrqpX4x7wJJaiNVe3IazzU7Th6_GTTK5EHXmeeFVF33XbEjZgrqCvMG8UfyCbvxLXzS28xFyJQCjNDrTv2jv68KUzzj9DyBroZVRgZMEfGrO69MrxhzdLCDHycVPb9amw/s400/1003057_159600494246247_1860027786_n.jpg" width="400" /></a></div>
Menina azul despetalante rega banhos de amor e sortilégios e beijos de bem te vim, chorando poções de fadaladas e convites para um bem me queres toda sua, para sempre céu e amar. (...)"<br />
<br />
<b>Performance: Alis Ruby Anis.</b><br />
Agosto 2013. Circus Hair.<br />
<b>Artista: </b>Adriana Peliano<br />
<b>Assistentes</b>: Gabriela Rassy e Marina Peliano<br />
<b>Allis: </b>Clara Campos<br />
<span style="color: blue;"></span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjwjQ89WpAlB9kuJABzDFlpAKu_KddL_preeuOJ8R2M_u4LiDR_U6RgARB_k4X0K5ctXPbLojyY5f9XvHROJsL5mBowGSpdRYQQtBmgyVFxRji6dlAf-mzgUkI5V-8n7L8htHViYK8NsxSs/s1600/rubi+allis.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjwjQ89WpAlB9kuJABzDFlpAKu_KddL_preeuOJ8R2M_u4LiDR_U6RgARB_k4X0K5ctXPbLojyY5f9XvHROJsL5mBowGSpdRYQQtBmgyVFxRji6dlAf-mzgUkI5V-8n7L8htHViYK8NsxSs/s400/rubi+allis.jpg" width="276" /></a></div>
<br />
<br />
" (...) Das coelhuras da meninoite chovejam duas floresminas – Allis Hybris e Allis Anis. A nuvem chorou rios de gotas de játeameixa e lástima, mares de florestas de flores e amores e amoras em corações de copas, aonde meninas podem perder a cabeça e se desflorar e se tornar rainhas antes da flora. Alis Hybris é de um vermelho alicinógeno.<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjeYWytL2BIkEWD5TAQw06qmTbPuVaGx51apDGlwWSUXjq3208Ez0p1ip8A7oJHvGAiP53HBqQFIzg8qCYUWyIwTuW0WgQFGc1_rKNEu2Bu7yjfV8pcFPmQyC1aGEy-zyrcyfKaBZpHxJxX/s1600/1016992_503053689785793_987063297_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjeYWytL2BIkEWD5TAQw06qmTbPuVaGx51apDGlwWSUXjq3208Ez0p1ip8A7oJHvGAiP53HBqQFIzg8qCYUWyIwTuW0WgQFGc1_rKNEu2Bu7yjfV8pcFPmQyC1aGEy-zyrcyfKaBZpHxJxX/s320/1016992_503053689785793_987063297_n.jpg" width="240" /></a></div>
Um vermelho óleo dançante de gordas ondas de psicodelícias, de flores vermelhas em olhos de ressaca de perder-se em desmedidas e desmesuras, com a cabeça voando até as nuvens como uma serpente espiraloucada que logo lança a cabeça em seus próprios pés em danças serpentinas e fumaçabismos, cogumelias e alicinações.<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEibUaqRa6fvfnI-tgJvAr4dE-ZixFR2YT6P4anBZHFinroB5jONNq-X7KVlZP1WwRe8tP0LLbyfmnFUMSicKIajMkWn-j_Mj_A3gpZBst8OsUikPxaHhkg_BVkBN4HVjxWNxEZ3xXdr74L-/s1600/marina+augusta+3.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEibUaqRa6fvfnI-tgJvAr4dE-ZixFR2YT6P4anBZHFinroB5jONNq-X7KVlZP1WwRe8tP0LLbyfmnFUMSicKIajMkWn-j_Mj_A3gpZBst8OsUikPxaHhkg_BVkBN4HVjxWNxEZ3xXdr74L-/s400/marina+augusta+3.jpg" width="300" /></a></div>
Se despetala em fantasia e furia de uma rainha de cale-se quer cortar nossa cabeça em cor e cólera, coroação escarlate e morte, rosas vermelhas e rosas brancas pintadas de sangue, fogozosos de frutas romãs infernais, balões carmesim que explodem princesamantes.<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgr-lEy9CnREf-9oMm6r6ygGx8A_YRhVYnVwqQNjMf7c45POQQzPbmIF-BZIBWrnJpZeDUIwK3E2e3I9NluLDxvSgPWeX35Xxxc1MirXBw0ybQxiHbgV9dDvFcaZu1OBMc8G-czHTYe_pMw/s1600/1229994_503052069785955_423442391_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="248" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgr-lEy9CnREf-9oMm6r6ygGx8A_YRhVYnVwqQNjMf7c45POQQzPbmIF-BZIBWrnJpZeDUIwK3E2e3I9NluLDxvSgPWeX35Xxxc1MirXBw0ybQxiHbgV9dDvFcaZu1OBMc8G-czHTYe_pMw/s320/1229994_503052069785955_423442391_n.jpg" width="320" /></a></div>
Hybrisbrilhante sua flor vermelha proliflora medicinas do balanço manso dos deslimites desejantes do mar de rosas e horizontes magicósmicos para sempre em mim. (...)"<br />
<br />
<br />
<br />
Quer saber mais??<br />
<a href="https://www.facebook.com/pages/Amaravilhas/153420788197551?ref=hl">Siga o coelho branco...</a>Clara Bhttp://www.blogger.com/profile/15455932573442378745noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1839400172253829355.post-57012060278375493082013-09-08T14:38:00.002-03:002013-09-08T14:57:40.025-03:00Sobre GANTZ (filme)Ontem eu assisti GANTZ, adaptação dos quadrinhos para cinema feita em 2011 e dirigida por Shinsuke Sato.<br />
Acho importante deixar claro, antes de qualquer coisa, que eu nunca li os quadrinhos ou assisti a animação GANTZ, mas não considero isso um problema já que uma mídia não pode se sustentar na outra; De qualquer modo não esperem um texto comentando o valor do filme como adaptação pois eu não sou a mais indicada a fazê-lo.<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjfa-G_fbsepncc1cT5sVWiV1r05S319O3hZRUllOAStTwrYLCVYeWR-5IHkfb14L0t2aR58oNmV3Fpp6MwQh8XU994KvOkklLmtGpGDKXRvRlMmMnz8bpGf5nZh-6LgGP74URWs3LBvNsx/s1600/gantz.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="232" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjfa-G_fbsepncc1cT5sVWiV1r05S319O3hZRUllOAStTwrYLCVYeWR-5IHkfb14L0t2aR58oNmV3Fpp6MwQh8XU994KvOkklLmtGpGDKXRvRlMmMnz8bpGf5nZh-6LgGP74URWs3LBvNsx/s400/gantz.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<br /></div>
GANTZ conta a saga bizarra de Kurono Kei (Ninomiya Kazunari) e Kato Massaru (Matsu Ken), dois amigos de infância que se reencontram num metrô lotado e ao tentar salvar um bêbado que caiu na linha do trem, são atropelados e mortos mas assim que perdem a consciência descobrem-se em um apartamento onde estão outras pessoas e uma grande esfera negra, GANTZ, capaz de fazê-los voltar se completarem com sucesso as missões recebidas a partir daí.<br />
Através de sua história extravagante GANTZ coloca suas personagens em situações extremas onde não há certo ou errado e contesta noções de moral.<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh7tBpm29tftDtIOp6qTH0JhJz_ubqbsON-_VMRpb543UV2F2nVsS6CTyNkEiA9yM5OQQDhcuOuYsvwoF2cA_ELa4m50h4qcYwtnFXg5h7zyH7mhgsGTpKhUwKt7NRJaCdShQJPhxfqoy3Q/s1600/tumblr_lo561aAIje1qe7z9no1_500.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh7tBpm29tftDtIOp6qTH0JhJz_ubqbsON-_VMRpb543UV2F2nVsS6CTyNkEiA9yM5OQQDhcuOuYsvwoF2cA_ELa4m50h4qcYwtnFXg5h7zyH7mhgsGTpKhUwKt7NRJaCdShQJPhxfqoy3Q/s320/tumblr_lo561aAIje1qe7z9no1_500.jpg" width="320" /></a>Seu aspecto visual é impressionante, fiquei o filme inteiro elogiando a direção de arte que se preocupou em criar uma atmosfera similar com a obra original, a caracterização de personagens é impecável e muito bonita. Os efeitos visuais estão soberbos e na medida correta, demonstrando muito bom gosto da equipe em não tentar reproduzir níveis absurdos de violência, uma vez que eles não ficam tão bonitos no cinema quanto são em quadrinhos.<br />
Não é necessário ter lido ao mangá para saber que o diretor se preocupou em criar enquadramentos tipicos dessa mídia e destaco as cenas no metrô, cheias de imagens captadas com uma grande-angular que saltam completamente do resto do filme, criando a impressão de que o metrô está num universo próprio, que não é nem a vida cotidiana dos personagens, nem as aventuras enviadas por GANTZ.<br />
Quanto as interpretações não sou exatamente fã de Matsu Ken mas posso observar seu desenvolvimento com o progresso de sua carreira; Lembro da minha frustração com sua performance em Nana (2005) e da apatia que ele me gerou em Death Note (2006), em GANTZ, no entanto, ele está muito mais maduro e constroi um personagem comovente e profundo convencendo bem como Kato.<br />
<br />
Ao seu lado está a estrela Ninomiya Kazunari no papel de Kurono Kei, um ator experiente que nunca falha em seu trabalho, seu Kurono é construído de maneira impecável e podemos observar a maturação da personagem que tem estados muito bem delineados no filme.<br />
<br />
Por fim, indico o filme que mostrou-se competente, cheio de suspense e cativante<br />
<span style="color: #999999;"><br /></span>
<span style="color: #999999;">PS: Assisti em sequência <b>GANTZ: Perfect Answer</b> mas comentarei esse filme em outro post.</span><br />
<br />
<br />Clara Bhttp://www.blogger.com/profile/15455932573442378745noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1839400172253829355.post-18324053164728236172013-09-06T10:30:00.000-03:002013-09-17T22:10:21.654-03:00As mãos sujas de tinta.<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgK3gwMJ6YwzuSoxKqQN8YayPf6eVC8l5zfn8HC47Q4DssU9gaqpTf9fe6MjgiE5k-AENFLUy1HXRtK7UWt_y92uzIoJfmf8VyWAL0IbQ4wJ4nGFFgrfQwVDylivH3E6ic5488I759M1p_n/s1600/htc121.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgK3gwMJ6YwzuSoxKqQN8YayPf6eVC8l5zfn8HC47Q4DssU9gaqpTf9fe6MjgiE5k-AENFLUy1HXRtK7UWt_y92uzIoJfmf8VyWAL0IbQ4wJ4nGFFgrfQwVDylivH3E6ic5488I759M1p_n/s1600/htc121.jpg" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><h3>
<cite style="background-color: white; font-family: arial, sans-serif; font-style: normal; text-align: left; white-space: nowrap;"><b><span style="font-size: xx-small;">Asmik Ace Entertainment</span></b></cite></h3>
</td></tr>
</tbody></table>
A menina tinha pouco mais de 1,60 m, cabelos longos e ondulados, olhos grandes e assustados.<br />
<div>
Quando nos sentamos para conversar notei que ela não era boa com as palavras e que parecia procurar resguardo em alguma muleta exterior; Não demonstrava desprezo mas também não parecia particularmente feliz em ter que gastar aqueles minutos socializando comigo.</div>
<div>
- Eu guardei um lugar aqui para você...</div>
<div>
- Ah... obrigada.... - disse ela baixando o rosto até o peito;</div>
<div>
- É que é difícil achar lugares bons no refeitório, e daí como eu sempre como sozinho... achei que seria divertido se a gente comesse junto.</div>
<div>
-... - Ela não respondeu, mas assentiu com a cabeça ainda olhando de um lado para o outro.</div>
<div>
Parei então para olhá-la de baixo para cima.<br />
Os sapatos confortáveis torciam para o centro, suas pernas deviam ser um pouco tortas.<br />
A meia de lã contornava sua canela fina e uma faixa pequena de pele estava a mostra na região abaixo do joelho, logo depois começava o bordado incrível daquele vestido de algodão. Essa roupa parecia ter sido criada apenas para o seu corpo, o bordado trabalhado e o modo como ele se relacionava com as mangas largas do vestido eram aconchegantes; Ela não parecia nem humana, parecia uma fada da floresta cuja vestimenta faz parte de sua extensão.</div>
<div>
- Você estava trabalhando até agora? - Perguntei um pouco ansioso, imaginando se esse seria um bom assunto.</div>
<div>
- É... - o olhar começava a levantar apesar do rosto ainda estar encostado no peito.</div>
<div>
- Você não precisa pegar tão pesado, deve deixar um tempo para se divertir, sabe?</div>
<div>
- É que quando eu começo, eu não consigo parar. - Esfregava as mãos frenéticamente, os dedos eram curtos e tortos e estavam muito sujos de tinta, engoli seco enquanto olhava, encantado, aquelas mãos pequeninas. Eu era seu veterano, mas as minhas mãos não tinham calos ou cor.</div>
<div>
- Eu vou buscar alguma coisa para você comer, tá bom? - falei levantando abruptamente; Ela parou e me encarou de frente, seu olhar se demorou um pouco e finalmente sorriu: </div>
<div>
- Muito obrigada, você é uma pessoa muito legal!</div>
Clara Bhttp://www.blogger.com/profile/15455932573442378745noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1839400172253829355.post-81819419794168876322013-08-13T00:54:00.004-03:002013-08-13T01:25:40.804-03:00Final de semana e vida pessoal<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhVxd1xtPq-xvB9vkMHnVqrTEJ5tnm0Js3PAyEEmuT-7MYROhn835W3UXk4PX4UFl2Uq-Nms-SYkfau6tKGjPIOHFCbZEZyjO1017YWHXqhxfduW2XACjL61MbFMz_Cq9ivWKnr3bnZaJOd/s1600/aric.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhVxd1xtPq-xvB9vkMHnVqrTEJ5tnm0Js3PAyEEmuT-7MYROhn835W3UXk4PX4UFl2Uq-Nms-SYkfau6tKGjPIOHFCbZEZyjO1017YWHXqhxfduW2XACjL61MbFMz_Cq9ivWKnr3bnZaJOd/s640/aric.jpg" width="448" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Indio san</td></tr>
</tbody></table>
<a name='more'></a><br /><br />
<br />
<div style="text-align: center;">
Tomei uma dose de Alice, literalmente;</div>
<div style="text-align: center;">
Perdi meu corpo, figurativamente;</div>
<div>
<div style="text-align: center;">
Recobrei os sentidos, lentamente;</div>
<div style="text-align: center;">
Aguardo uma identidade, ansiosamente.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgQQDBOzxuXiFlDQEmthUnB_yqFWLs1teifGyJDnUAG0WZtBVbCbW1vET3WI53j70QjzBbkAFSAemSgaPu2MD_gnW4oIxS1J0mjkIQKdOXOtHtOA-jiqGIoXRgv0eG1eFaptJjBhWDZaNKo/s1600/espp.gif" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="313" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgQQDBOzxuXiFlDQEmthUnB_yqFWLs1teifGyJDnUAG0WZtBVbCbW1vET3WI53j70QjzBbkAFSAemSgaPu2MD_gnW4oIxS1J0mjkIQKdOXOtHtOA-jiqGIoXRgv0eG1eFaptJjBhWDZaNKo/s400/espp.gif" width="400" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
Eu sabia que não devia tomar bebidas e doces de estranhos... procurando Alice.</div>
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
</div>
Clara Bhttp://www.blogger.com/profile/15455932573442378745noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1839400172253829355.post-36058488212299644482013-08-12T16:27:00.000-03:002013-08-13T01:26:14.658-03:00Sobre Rurouni Kenshin (filme)<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhT5BKoYCeXoF28OPL2OgUzHm7McciWZf5IzpGCNfidDhAptVsZpCq58efyvvc5GLll0awuRqMPf5JJNrbosQtJItKsyigWe25FWUae46d-W5IXRkLUpenZTkxQ00nKWKE5Z5E34vfi2Tda/s1600/ruroken4.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="158" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhT5BKoYCeXoF28OPL2OgUzHm7McciWZf5IzpGCNfidDhAptVsZpCq58efyvvc5GLll0awuRqMPf5JJNrbosQtJItKsyigWe25FWUae46d-W5IXRkLUpenZTkxQ00nKWKE5Z5E34vfi2Tda/s400/ruroken4.png" width="400" /></a></div>
<br />
Ontem, e somente ontem, eu criei coragem para assistir o filme de Rurouni Kenshin (2012) e o fiz acompanhada das minhas irmãs e de minha mãe.<br />
<br />
<a name='more'></a><br /><br />
A verdade é que acompanhei ansiosa todas as novidades sobre o filme até a data de lançamento mas fiquei receosa em vê-lo por se tratar da adaptação de uma obra muito querida por mim, que boba, esse filme foi uma surpresa maravilhosa!<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgJ5a_tZhf3dFXl_6LOreJuDcXYYBtyXavuVi9L5ecq0h42bvdfqlM_7DUmAcVA-Qkn9RDW4M19RnpbU5sBo4kl_d87omERUNIdWOK4Cza_T8zuG3SQRiSOknULI4JVw_9ImxoMm65-0jgF/s1600/ruroken2.gif" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgJ5a_tZhf3dFXl_6LOreJuDcXYYBtyXavuVi9L5ecq0h42bvdfqlM_7DUmAcVA-Qkn9RDW4M19RnpbU5sBo4kl_d87omERUNIdWOK4Cza_T8zuG3SQRiSOknULI4JVw_9ImxoMm65-0jgF/s1600/ruroken2.gif" /></a>Já sabia da caracterização dos personagens, mas vê-los em contato uns com os outros tornou tudo muito natural, e com ares nostálgicos.Não tenho crítica nenhuma para fazer sobre nenhum personagem do elenco principal, pelo contrário gostaria de agradecê-los por conseguirem dar vida de modo tão real aos personagens que viviam na minha imaginação. Toda vez que uma série ou livro pelo qual nutrimos muito carinho ganha uma adaptação para cinema tendemos a ficar ansiosos para saber se os personagens conseguirão cativar o novo público do mesmo modo que nos cativaram, e Himura Kenshin conseguiu se mostrar apaixonante novamente!<br />
Quanto ao roteiro, que sempre foi minha maior preocupação, continuo alarmada com a ausência de um personagem chave nesse momento da história, mas não fosse esse terrível hábito de comparar as mídias (ou seja, o mangá-anime com o filme), não haveria ressalva nenhuma a ser feita já que a história foi bem amarrada e interessante, não apenas para aqueles que assistiram ao original.<br />
É interessante ver como a produção se empenhou em criar um ambiente verossímil com o período histórico mas não se distanciou da estética de anime e mangá, sendo possível até imaginar onde estariam as onomatopéias de alguns takes, especialmente nas batalhas, e ainda assim acreditar totalmente que aquele universo é parte do nosso.<br />
<br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhCPWwuHgKduamPBoNeC3-IcFsu2_-uqiY7clCce6dBtWTqvU_5zonMYHcVNTeUKn8_oHQXau3i5WGLYnxctCPCeMbTLp8BaGj0-1Z5ATB7tRP8YiERup3Xyie6HafOq8tiWW0BCZcV1EpU/s1600/ruroken1.gif" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><img border="0" height="126" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhCPWwuHgKduamPBoNeC3-IcFsu2_-uqiY7clCce6dBtWTqvU_5zonMYHcVNTeUKn8_oHQXau3i5WGLYnxctCPCeMbTLp8BaGj0-1Z5ATB7tRP8YiERup3Xyie6HafOq8tiWW0BCZcV1EpU/s320/ruroken1.gif" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Contando as sardas desse Japonês 'ruivo'.</td></tr>
</tbody></table>
<br />
Minha crítica real, é sobre a trilha sonora, e obviamente não estou falando da canção The Beggining do ONE OK ROCK que foi tema do filme, mas das músicas de fundo que por vezes pareciam fortes demais para determinadas cenas, ou o contrário fazendo com que parte da carga sentimental que algumas cenas pediam fossem perdidas...<br />
(Sei que é errado comparar as mídias, mas preciso citar que Ruroni Kenshin anime tem <a href="http://www.youtube.com/watch?v=YN2yBDZyszU&list=PLF041573F16517029">uma das trilhas mais bonitas </a>que já escutei!)<br />
<br />
Enfim, não procuro me estender afim de não comentar cena por cena e não liberar nenhum spoiler para outro que, como eu, também tenha ficado receoso e ainda não assistiu ao filme, mas concluo dizendo que a experiência de ver uma de suas séries animadas favoritas ser adaptada de maneira carinhosa, coerente e competente é incrível, por favor o façam!<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhCPWwuHgKduamPBoNeC3-IcFsu2_-uqiY7clCce6dBtWTqvU_5zonMYHcVNTeUKn8_oHQXau3i5WGLYnxctCPCeMbTLp8BaGj0-1Z5ATB7tRP8YiERup3Xyie6HafOq8tiWW0BCZcV1EpU/s1600/ruroken1.gif" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><br /></a></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://24.media.tumblr.com/cfd7753243edca97b351c939e452c217/tumblr_mg0b16WGg71r9oukbo1_500.gif" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="241" src="http://24.media.tumblr.com/cfd7753243edca97b351c939e452c217/tumblr_mg0b16WGg71r9oukbo1_500.gif" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">My feelings...</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<br />
<br />
<br />Clara Bhttp://www.blogger.com/profile/15455932573442378745noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-1839400172253829355.post-17612382421839908012013-07-27T22:54:00.003-03:002013-07-28T16:54:35.015-03:00Sobre Evangelion 3.33 You can (not) redo<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgHAD3ghixOtUog4fAYYf1DxSDNA-O5zkAB3HncqvYHqBSGZMSvZX5l0VgWUXP1wg6nSU1R-UMOPJ8CJDCseXS_67OG0EupiCeE4VOcBZ7iF-n3e2yNpc4-lateiAAgim2UdTG8T19mr7Rm/s1600/Evangelion-333-You-Can-Not-Redo.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="227" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgHAD3ghixOtUog4fAYYf1DxSDNA-O5zkAB3HncqvYHqBSGZMSvZX5l0VgWUXP1wg6nSU1R-UMOPJ8CJDCseXS_67OG0EupiCeE4VOcBZ7iF-n3e2yNpc4-lateiAAgim2UdTG8T19mr7Rm/s400/Evangelion-333-You-Can-Not-Redo.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
Finalmente eu assisti esse filme.</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<b>Evangelion 3.33 You can (not) Redo.</b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<b><br /></b></div>
<div style="text-align: left;">
<b>Direção: Hideaki Anno, Kazuya Tsurumaki, Masayuki e Mahiro Maeda</b></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div style="text-align: left;">
<b>Ano: 2013</b></div>
<b></b><br />
<div style="text-align: left;">
<b><b>Estúdio: Gainax</b></b></div>
<b>
</b>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
Se você não o assistiu ainda por favor não leia esse texto!</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
Esse texto parte do princípio de que você conhece <a href="http://meucantinhodeficcao.blogspot.com.br/2013/01/eu-nao-gosto-do-rebuild-de-evangelion.html">minha opinião sobre o Rebuild como obra.</a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<a name='more'></a><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div>
<br /></div>
<div>
</div>
<div>
<br /></div>
Eu já mencionei que não sou exatamente a maior fã do Rebuild de Evangelion que coloca algumas personagens em evidência e tira tempo de fita de outras que eu considero mais interessantes...mas...<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div>
Eva 3.33 You can (not) redo finalmente mostra a que veio e se distancia quase que por completo da série original.<br />
Um aspecto que não me lembro de ter abordaddo nos textos anteriores é minha paixão pelo fim da série de tv que mostra o Terceiro impacto acontecendo de maneira interna e apresenta soluções para os dilemas das personagens que podem ser facilmente transporados para nossas vidas aqui no universo 3D; Infelizmente a maioria dos espectadores não ficou satisfeita com o final o que gerou a produção do clássico filme End of Evangelion onde o impacto ocorre de maneira exterior e alguns dos mistérios do universo Evangelion são solucionados.<br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEisYiIewXfIk4oUUgL64HHdXQDnVwoSZlvll6tm7dgZs73YgpAyRvRuks7GsFkvyMc65usyiBJTzNtgGpZ82fgghimkEjW5geDFvXO2b5dc6xNUy2Zyl0sv4bh3breLvEXJ0En7ZDyxa2Gg/s1600/Souryuu.Asuka.Langley.600.1341010.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEisYiIewXfIk4oUUgL64HHdXQDnVwoSZlvll6tm7dgZs73YgpAyRvRuks7GsFkvyMc65usyiBJTzNtgGpZ82fgghimkEjW5geDFvXO2b5dc6xNUy2Zyl0sv4bh3breLvEXJ0En7ZDyxa2Gg/s320/Souryuu.Asuka.Langley.600.1341010.jpg" width="221" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Character design.</td></tr>
</tbody></table>
O Rebuild tem percorrido um caminho muito semelhante ao do filme, recheado de cenas grandiosas e batalhas orgânicas que buscam fazer-nos entender finalmente o universo Evangelion com totalidade; Acho que para continuar esse review é necesário que eu coloque minha opinião pessoal em evidência mais uma vez, minha paixão pela série Evangelion não veio primeiramente em função de seu caráter épico ou dos limites entre homem e Deus que buscam ser delineados, mas da profundidade das personagens e do modo como elas são incrívelmente humanas, gosto muito de ver as escolhas do diretor que nunca revela suas personagens por inteiro, pelo contrário, nos obriga a assistir a série com atenção para apenas no final poder pintar um quadro total de quem são aquelas pessoas, e de ver como é colocada a solidão humana perante quadros diversos em um universo apocalíptico. Dito isso, fica entendido que a série original ainda tem minha preferência em comparação com o rebuild e com o filme, que vão por um caminho menos intimista. Mas assistir Evangelion 3.33 como alguém que busca reaviver o que já tinha vivido anteriormente seria besteira e falta de respeito, os dois primeiros filmes já mostravam que o rebuild não seguiria a mesma linha (embora o primeiro seja bem próximo a minha ideia inicial, que é a de dar uma nova chance as personagens e vê-los crescer.) Então pararei de me lamentar e comentarei a obra de acordo com o que ela nos oferece: <b>Evangelion 3.33 you can (not) redo é ótimo! </b><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
Comecei a assistir o filme bem deprimida com os primeiros minutos de fita, o fanservice desnecessário continua presente e algumas escolhas de caracter design não são justificaveis. (Se Asuka de 14 anos buscava sua independência e não ser jamais confundida com uma criança ou alguém impotente, porque ela agora, 14 anos mais velha usaria um chapéu com temática infantil?). Outra escolha que me deixou bem triste nos primeiros momentos foi a dos enquadramentos; Na série original de Evangelion enquadramentos com enfoque no corpo das meninas eram comuns e partiam sempre do ponto de vista de Shinji, um garoto adolescente que estava começando a descobrir o próprio corpo, o que davam justificativa para a existência deles e os faziam pertinentes, mas agora dentro desse universo ainda mais apocaliptico e épico, Shinji não tem mais interesse no corpo das garotas que o cercam e nem tempo para desenvolver sua sexualidade o que força os produtores a colocarem esse tipo de take de maneira inorgânica e apenas para agradar aos fãs, como comentei no texto anterior. </div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<b>Para visualização:</b></div>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiRg1gEavghSiTpHy6OeimmNYg2TLuQeXGIjJkcKwHHXp1l4P5DnUTXk13CN6lD4iX7xgkJJq5KL3qaS_mMG7Mh4K_jQ1rq7llb5sCsdBYDCqEvFk_5TTyhwJwV56WHm9kkEeeb6plcOPan/s1600/tumblr_mpugmuliV61rpfx57o2_r1_500.gif" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="179" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiRg1gEavghSiTpHy6OeimmNYg2TLuQeXGIjJkcKwHHXp1l4P5DnUTXk13CN6lD4iX7xgkJJq5KL3qaS_mMG7Mh4K_jQ1rq7llb5sCsdBYDCqEvFk_5TTyhwJwV56WHm9kkEeeb6plcOPan/s320/tumblr_mpugmuliV61rpfx57o2_r1_500.gif" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 13px;"><br /></td></tr>
</tbody></table>
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEic3K49eWUDr2Jv4OSravheD-2VnJj5xzO0EDbhwKncvVu2RmjXIlrFf8LLoupd5VoxU6ShzjYfv2phqNSXZwfmd9dG8iYb79hf6Uw2ZTkZZRqhJoUTE55cNJm5yaw8CFrc4_Gx_lMxqJC1/s1600/tumblr_mm8yulZEd41rw9gplo1_r4_500.gif" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="125" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEic3K49eWUDr2Jv4OSravheD-2VnJj5xzO0EDbhwKncvVu2RmjXIlrFf8LLoupd5VoxU6ShzjYfv2phqNSXZwfmd9dG8iYb79hf6Uw2ZTkZZRqhJoUTE55cNJm5yaw8CFrc4_Gx_lMxqJC1/s320/tumblr_mm8yulZEd41rw9gplo1_r4_500.gif" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">é, isso parece natural...</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEijaxtRBFKkF4IHafv8IUE4ByTkXxvdDxQchdECo4Gy3NfHzUGg14d06vNDeKsMDS13-RcGOSSrieIUG8hPovJDNAnBtmt7UAk0attyMyIxZdY1-6Asp2fJIk6o3OHCzOYvZPQE-zKFM9pn/s1600/cap_1003+(1).jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEijaxtRBFKkF4IHafv8IUE4ByTkXxvdDxQchdECo4Gy3NfHzUGg14d06vNDeKsMDS13-RcGOSSrieIUG8hPovJDNAnBtmt7UAk0attyMyIxZdY1-6Asp2fJIk6o3OHCzOYvZPQE-zKFM9pn/s320/cap_1003+(1).jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Fanservice justificado dentro da própria obra.</td></tr>
</tbody></table>
<br />
Lá estava eu, bem triste imaginando que só conseguiria ver o bom trabalho de Hideaki Anno deixando EVA de lado e passando a analizar seus outros trabalhos, quando a estória resolve engatar e tira o chão do protagonista e do espectador, que busca conforto em Ayanami Rei, uma figura que já não existe como a conhecíamos. A partir daí o filme pinta cenas lindas de destruição e solidão para que em seu tempo limitado possamos compreender o desespero de Shinji.<br />
Shinji é aprisionado em um quarto pequeno e pouco confortável, no entanto comparado ao estado do mundo lá fora seu quarto parece ser o único lugar seguro , não á toa ele é colorido de Branco e vermelho, as cores de dois personagens que sempre trazem segurança e conforto a Shinji, Ayanami Rei e Kaworu Nagisa; Sua rotina fria e impessoal o faz questionar diversas vezes o rumo de sua vida e a importância dela, e agora, na falta de uma Ayanami para se confortar Shinji se sente ainda mais solitário do que antes, seu único meio de escapismo é a música.<br />
<br />
A música aqui é usada como linguagem maior e mais potente do que qualquer outra, é através dela que Kaworu e Shinji se conectam e podem transmitir puramente seus sentimentos livres de qualquer julgamento ou preocupação, é também através dela que eles sabem que são almas gêmeas ainda que não se conheçam nessa vida. (Notem como o Shinji do rebuild é mais vívido e corajoso do que o da série)<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgdYOmp-QuuRlZ8dUjdRlADeQ4GzWzbTPO4bHcI17nmb9YEFa2n-J7V3-9XRcb_X_UuFdq5C38sr4wviEnIVY9oIJxSRHnaKOAqiRHdMQXfybxrnEqDPI17awxZNMSiHaZHdObK_FLNhKqt/s1600/tumblr_mm2ch8kTcC1qj3bdyo2_500.gif" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="136" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgdYOmp-QuuRlZ8dUjdRlADeQ4GzWzbTPO4bHcI17nmb9YEFa2n-J7V3-9XRcb_X_UuFdq5C38sr4wviEnIVY9oIJxSRHnaKOAqiRHdMQXfybxrnEqDPI17awxZNMSiHaZHdObK_FLNhKqt/s320/tumblr_mm2ch8kTcC1qj3bdyo2_500.gif" width="320" /></a><br />
Poucos minutos de uma sequencia linda que me levou as lágrimas são suficientes para colocar essas duas almas em perfeita harmonia, longe de seus destinos terríveis e longe dos papéis que deveriam assumir. Diferentemente do primeiro contato dos dois, que acontece na série original, não existe nenhum desconforto ligado a tensão sexual, aqui Kaworu e Shinji conseguem atingir a verdadeira união usando a música, mas o efeito e essa comunicação não acontece sem o piano, logo, quando conversam normalmente a distância entre os dois ainda existe.</div>
<div>
<br /></div>
<div>
Existem uma porção de sequencias lindíssimas durante o filme mas é notável como o enfoque aqui foi o contraste entre segurança e insegurança que inundam o coração de Shinji, sendo a segurança sua relação com o Kaworu, o único que lhe mostra o que é ser amado. Antes, Shinji encontrava segurança também na sua relação com Yui, em seu cheiro e nas poucas memórias que tinha, dessa vez sem Yui ou Ayanami seu coração é completamente dominado por Kaworu. </div>
<div>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjj7BZSO2cKMU4kxXzO0gMtcdMdsPdauekiGtpDUYglWi1JhsQRfliujR449YrOEFK_zcJFpj-ttpsvGYNYV4GfixQIdbe1YtzR6Dtf3_6CkAJzlZvL8NUitLZFEcYWylZ9ccwUGsjiKdzb/s1600/tumblr_mowf2ggpmU1qii9kuo1_500.png" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="145" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjj7BZSO2cKMU4kxXzO0gMtcdMdsPdauekiGtpDUYglWi1JhsQRfliujR449YrOEFK_zcJFpj-ttpsvGYNYV4GfixQIdbe1YtzR6Dtf3_6CkAJzlZvL8NUitLZFEcYWylZ9ccwUGsjiKdzb/s320/tumblr_mowf2ggpmU1qii9kuo1_500.png" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Distancia.</td></tr>
</tbody></table>
A relação de Shinji com o pai também foi alterada, ao invés de buscar pela aprovação do pai a todo momento, o garoto buscou a sua própria aprovação e aceitou o amor daqueles que lhe ofereceram; De fato, apesar de carregar consigo o walkman do pai, Shinji não buscou apoio nele em nenhum momento, e até trocou o significado atribuído ao objeto, agora ele é o único objeto remanescente de um universo conhecido e de uma realidade que, ainda ruim, era melhor que a atual e não uma forma de estar ligado ao pai.</div>
<div>
Esse filme também serviu para que os fãs das teorias pudessem confirmar algumas de suas certezas e descobrir mais sobre o universo Evangelion, aqui a SEELE é apresentada de uma maneira inédita e informações novas são dadas sobre seu objetivo final e sobre a identidade real dos anjos, o momento é ideal para adentrar em fóruns e comunidades sobre o assunto para ler teorias.</div>
<div>
Apesar de ter deixado alguns de meus personagens favoritos negligenciados Evangelion 3.33 se mostrou um filme lindo e incrívelmente superior ao 2.22 que se perdeu no próprio fanservice. Aguardo com entusiasmo o próximo filme e espero que mais sequencias subjetivas estejam presentes.<br />
<br />
Enfim, esse filme mereceu <b>Selo dedão de aprovação do papi</b>:</div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj-VjG1pgONKqdvVCY3LZH7nZxg0il0eiz5UfMrJVlYwBnXALuV1DiSxwVjI6xwLBup0TqASrUHzP4m_WufIzFLDDTwxI0-JMQjLgpuEdKN_tUgVFTy0jWvjsyyUh4NDb5Y_YlafqcO2Asn/s1600/Kronk__s_Dad_by_Thailog.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj-VjG1pgONKqdvVCY3LZH7nZxg0il0eiz5UfMrJVlYwBnXALuV1DiSxwVjI6xwLBup0TqASrUHzP4m_WufIzFLDDTwxI0-JMQjLgpuEdKN_tUgVFTy0jWvjsyyUh4NDb5Y_YlafqcO2Asn/s200/Kronk__s_Dad_by_Thailog.jpg" width="198" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><a href="http://thailog.deviantart.com/art/Kronk-s-Dad-26958272">http://thailog.deviantart.com/art/Kronk-s-Dad-26958272</a></td></tr>
</tbody></table>
<div>
<br /></div>
<div>
<br /></div>
<div>
(Quero mais Misato e mais Ayanami Rei no próximo filme! Também quero ver quem é essa Asuka adulta, que até agora não se mostrou de verdade)<br />
Fiquem agora com um gif de outra de minhas cenas favoritas e vamos continuar assistindo juntos ;)</div>
<div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://25.media.tumblr.com/2a282410d62ea52cee9577418590f128/tumblr_mmetvq5rCl1rsnk57o3_500.gif" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="168" src="http://25.media.tumblr.com/2a282410d62ea52cee9577418590f128/tumblr_mmetvq5rCl1rsnk57o3_500.gif" width="400" /></a></div>
</div>
<div>
<br /></div>
<div>
<br /></div>
Clara Bhttp://www.blogger.com/profile/15455932573442378745noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-1839400172253829355.post-5764338894111822472013-07-22T13:53:00.001-03:002013-08-13T01:26:41.264-03:00Idol cover na animefriends, meu debut!Oi :)<br />
Hoje vim divulgar meu projeto de Idol cover.<br />
Eu fui convidada faz um tempo, para entrar no Usa chan PEACE! e realizar um cover de Morning Musume, o projeto é bem interessante e a música escolhida possui uma coreografia bem elaborada.<br />
No entanto, o grupo é muito grande e ficou meio dificil prepararmos tudo para a data limite, aguardem até o fim do ano que esse cover ainda vai sair!<br />
O Usa chan porém, me apresentou meninas muito motivadas a Isabela e a Livia, e começamos nosso projeto paralelo de cover de Idols, em especial units da Hello! Project.<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh6mZ9f2Bbhnn8NNyAk_esUyQUq8nQh4RRtWUup9gc60N6tH6p5zE25uSIwdtTeC65czjKW99b-h_SqpnC9dG8YImnErX4JstNdAtU6UzjHC6eDDTWNGkdfnDXV0e7ryEf1BJ4mVW6Tis1G/s1600/270531_10201121998587477_649803669_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh6mZ9f2Bbhnn8NNyAk_esUyQUq8nQh4RRtWUup9gc60N6tH6p5zE25uSIwdtTeC65czjKW99b-h_SqpnC9dG8YImnErX4JstNdAtU6UzjHC6eDDTWNGkdfnDXV0e7ryEf1BJ4mVW6Tis1G/s320/270531_10201121998587477_649803669_n.jpg" width="240" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<a name='more'></a><br /><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
Nossa ideia rendeu muita dor de cabeça já que moramos em lugares muito diferentes e temos rotinas aleatórias mas depois de um número muito, muito, muito reduzido de ensaios conseguimos fazer nossa primeira apresentação.</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
Espero muito que nas próximas apresentações nós tenhamos a oportunidade de ensaiar mais para ter um resultado melhor, mas em todo caso fica aqui o vídeo da minha estreia como IDOL :)</div>
<br />
<br />
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="//www.youtube.com/embed/WkFqUPuq9X0" width="460"></iframe><br />
Tenho ciência de que o resultado não é dos melhores, mas essa é a diversão dos idols não é? Acompanha-los crescendo.<br />
<br />
Ja temos mais uma data para possível apresentação! Assim que estiver confirmado eu aviso por aqui.Clara Bhttp://www.blogger.com/profile/15455932573442378745noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1839400172253829355.post-50860789625713895932013-07-09T17:44:00.000-03:002013-08-13T01:27:14.530-03:00Lançamentos nacionais, e final de semana.<br />
Oi, hoje vim fazer um daqueles posts de caráter pessoal que são muito divertidos em blog de menina.<br />
Esse final de semana pude ver vários amigos o que sempre me faz muito bem :)<br />
<br />
<br />
<a name='more'></a><br /><br />
No sábado fui ao Tanabata Matsuri com a Paty e cia e me encontrei com a querida da Ana.<br />
A Nana tirou várias fotos boas mas se eu conheço a peça elas só estarão disponíveis em 2014, por isso serei obrigada a ilustrar com esse momento interessante em que brincávamos de fazer pose junto com essa...figura.<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi6e2H6qjrqLnCHuWipEVImZKyC0cV72j7SuxubZjUkpRTeLStKmJdz9zjGCAhiCg6dS5CYmjL_7spHdkPgsT5icW2fhrBFF9eL8kQJt8riRVuZYU21bZYUR1qz3KVp7QzS2X6lHmMBgofV/s1600/aaa.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="212" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi6e2H6qjrqLnCHuWipEVImZKyC0cV72j7SuxubZjUkpRTeLStKmJdz9zjGCAhiCg6dS5CYmjL_7spHdkPgsT5icW2fhrBFF9eL8kQJt8riRVuZYU21bZYUR1qz3KVp7QzS2X6lHmMBgofV/s320/aaa.jpg" width="320" /></a></div>
<br />
<br />
O mais legal é que se a gente for parar para pensar, essa foto tem mesmo muito a ver com o tanabata Brasileiro.<br />
Para quem nunca foi num festival Tanabata eu explico em poucas linhas.<br />
Diz a lenda que há muito muito tempo (むかしむかしそのむかし), uma linda princesinha chamada Orihime se apaixonou por um belo rapaz, cuja relação não fora aprovada por seu pai, o Senhor Celestial. O jovem casal foi condenado a viver separado, cada um em uma parte da via-láctea e uma vez por ano, no sétimo dia do sétimo mês eles se encontram e atendem pedidos dos terráqueos como forma de partilhar sua felicidade.<br />
Então, nesse dia nós escrevemos nossos desejos em um pedaço de papel(tanzaku) e penduramos em um broto de bambu. Eu colocaria fotos se tivesse tirado algumas esse ano.<br />
Eu coloquei vários pedidos em um tanzaku só, o que deve ser sintomático.<br />
<br />
Ainda no festival comprei a primeira edição de<b> Genshiken</b>.<br />
Eu estou muito feliz que esse título esteja sendo publicado no Brasil, a qualidade do material está boa e a tradução está bem divertida, a editora responsável é a JBC, que andava sem criatividade faz um tempo.<br />
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgRZ8SGWEBjMKKnNrNci_k8spnOUir6-7K2Hhe_SbEmTKVOyFRJM174oLPKVkBWptwY1JElFafxtcwi3o6FYTqKgx3yAf0z9lLcHJKnFEg-ezqrv2_ToQFvP_1YjwMIJT407hz9xYzWmNWI/s1600/ggg.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgRZ8SGWEBjMKKnNrNci_k8spnOUir6-7K2Hhe_SbEmTKVOyFRJM174oLPKVkBWptwY1JElFafxtcwi3o6FYTqKgx3yAf0z9lLcHJKnFEg-ezqrv2_ToQFvP_1YjwMIJT407hz9xYzWmNWI/s200/ggg.jpg" width="131" /></a>Esse final de semana conversando com uns amigos sobre Genshiken (Paty e Blue), chegamos a conclusão infeliz do quanto é ruim se identificar com eles, e de como a série evolui. Eu apenas asssisti a versão animada então estou ansiosa para ver como é o mangá.<br />
É muito legal ver a editora apostando um título que está fora dos holofotes do público ocidental... agora bom mesmo seria ver a JBC apostando em josei, né?<br />
<br />
Além do lançamento de Genshiken eu vi esses dias nas lojas Americanas DVDs com a série d<b>A princesa e o Cavaleiro</b> com a dublagem original remasterizadao; Não sei se é exatamente novidade mas o pessoal aqui de casa não sabia disso (isso inclui a Fernanda, maior fã do Tezuka que eu conheço).<br />
<br />
<br />
E para terminar o dia jantei na casa da Ana escolhendo um vestido apropriado para usar na formatura da minha amiga Marjorie, que acontece esse ano. Que visual fica mais adequado? Paulina ou Paola?<br />
<br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEil6gyJAYdATAlrIMxrhkzl8CRR7qnFX2weWIoJbrrbh8nKh3EkBERbf2-0QgTizpRet8kX1MvrT_yOrffrLGm1A5GzVG8gdtKWtRKlYsvGLtzIx6oXQ-CmRIwDF-EXQdUglRjt2Y_YSBNA/s1600/paulina.JPG" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEil6gyJAYdATAlrIMxrhkzl8CRR7qnFX2weWIoJbrrbh8nKh3EkBERbf2-0QgTizpRet8kX1MvrT_yOrffrLGm1A5GzVG8gdtKWtRKlYsvGLtzIx6oXQ-CmRIwDF-EXQdUglRjt2Y_YSBNA/s200/paulina.JPG" width="132" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Paulina</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi6rB3cvT7RBqXieAUfE5-AG30tYCtaXsOOPO4mV_qTQgwxpxS1w1Utd1123SqxoZPyEps6R2pDFlFPinn9motsV9jLST8NnfM8eQLCgBte0NIOaKzgYTjhaajpvm2BxjQnMX6MldRQ-2k7/s1600/paola.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi6rB3cvT7RBqXieAUfE5-AG30tYCtaXsOOPO4mV_qTQgwxpxS1w1Utd1123SqxoZPyEps6R2pDFlFPinn9motsV9jLST8NnfM8eQLCgBte0NIOaKzgYTjhaajpvm2BxjQnMX6MldRQ-2k7/s200/paola.JPG" width="132" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Paola</td></tr>
</tbody></table>
<h2>
<b><span style="font-size: x-large;"> VS</span></b></h2>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
No domingo saí com minhas irmãs, cunhado, Amabile, Blue e Paty e fomos comer muito numa festa julina Vegana.<br />
Pagava-se R$15,00 para entrar e podia-se comer o quanto desejasse.<br />
Comi um bolo de fubá maravilhoso, bem como um curau muito docinho, mas continuo não acreditando muito que possa seguir o regime vegano um dia, uma vez que comer canjica sem leite foi muito triste.<br />
Em todo caso, não deixa de ser gostoso participar desse tipo de evento.<br />
<br />
Mudando totalmente assunto, porque não tenho mais passeios para discutir ou indicar, fico decepcionada toda vez que vou a uma banca de jornal e percebo, novamente, que existe uma diferença gritante entre a quantidade de títulos de mangá publicados com enfoque no público masculino e no feminino. A verdade é que, quando eu decido ler alguma coisa diferente, tenho que fazê-lo online, o que eu não gosto muito. Acompanhar mangá online demanda muito tempo, já que os tradutores o fazem por amor a arte, se estamos falando de títulos menos famosos então... Em todo caso fica aqui a dica de dois títulos que eu tenho acompanhado online e gostado bastante.<br />
<br />
<a href="http://www.mangareader.net/kiss-never-cry">Kiss & Never cry</a> e<a href="http://www.mangareader.net/420-26773-1/cousin/chapter-1.html"> Cousin</a>.<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjw9NPjeX3AattLqrh9ejd5rkAC2sm_F5UjabkEmzSsgFJPQt8N9KXukkeTX_UAfvlZSZ7j_FXliHE2b3ZWf8NMBWrhny5EQTIc-0ZjQAWN66-iWE5gXLPiiBbeGKni-wZdGuKsi8kKBOyM/s1600/kiss-never-cry-2101431.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjw9NPjeX3AattLqrh9ejd5rkAC2sm_F5UjabkEmzSsgFJPQt8N9KXukkeTX_UAfvlZSZ7j_FXliHE2b3ZWf8NMBWrhny5EQTIc-0ZjQAWN66-iWE5gXLPiiBbeGKni-wZdGuKsi8kKBOyM/s320/kiss-never-cry-2101431.jpg" width="203" /></a></div>
<br />
<b>Kiss & Never cry</b> é uma série da autora de <a href="http://meucantinhodeficcao.blogspot.com.br/2011/01/sobre-kimi-wa-petto.html">Kimi wa Petto</a> onde é possível perceber o quanto essa autora se desenvolveu.<br />
Seu traço costumava ser um pouco confuso e, ainda que eu seja apaixonadíssima pelo dorama de Kimi wa petto, existem clichês e fraquezas na série. Em Kiss & Never cry Yayoi constroi personagens muito mais fortes e densos. (Note bem, eu não disse mais cativantes porque <a href="http://www.youtube.com/watch?v=hKxKoGU7a4c">o Momo de Kimi wa Petto é cativante demais~</a>)<br />
Ogawa cria uma protagonista que sofreu abuso sexual na infância e lida com isso durante a adolescencia e idade adulta mostrando comportamentos anti-sociais e auto depreciativos, um triangulo amoroso cujo 'mocinho' tem personalidade passiva, o que difere da maioria dos mocinhos de mangá, e uma envolvente trama esportiva sobre patinação artística.<br />
Em determinados momentos ela cria um contraponto entre a estória do mangá e a coreografia que as personagens estão ensaiando, citando obras como A <b>sagração da Primavera de Stravinsky e Romeu e Julieta de Prokoiev</b>.<br />
Vale a dica de leitura, o que não vale é ter que esperar um tempão entre um capítulo e outro já que ninguém quer publicar títulos como esse por aqui. Mas, fazer o que? "<a href="http://www.shoujo-cafe.com/2012/10/shoujo-nao-vende-ou-parem-de-encher-o.html">Shoujo não vende</a>", né?<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj_deZGQVV8mvNlXtNQsnuioCR-ipYeVVLwC7nQfM897NE7T7yR8xMSB9sgbR16QyBDUWCDvYdxrVQiMv9_bexVa-rLioUeFxSWMk9sOkq0wTgLJzs5rVcynbOZ9nNk3KdkcETT_jycvuIq/s1600/cousin-l0.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj_deZGQVV8mvNlXtNQsnuioCR-ipYeVVLwC7nQfM897NE7T7yR8xMSB9sgbR16QyBDUWCDvYdxrVQiMv9_bexVa-rLioUeFxSWMk9sOkq0wTgLJzs5rVcynbOZ9nNk3KdkcETT_jycvuIq/s1600/cousin-l0.jpg" /></a></div>
Cousin é um mangá bem mais bobinho sobre uma garota gordinha que tem uma prima Idol e resolve trabalhar como Freeter (<span style="background-color: white; color: #444444; font-family: arial, sans-serif; font-size: x-small; line-height: 16px;">フリーター)</span> em uma locadora de filmes <span style="background-color: white; color: #444444; font-family: arial, sans-serif; font-size: x-small; line-height: 16px;"> </span>enquanto todos os seus amigos já estão na faculdade ou em começando suas carreiras. O traço é muito bonitinho e a leitura é viciante, além do que a determinação dela é do tipo inspiradora mas o destaque nesse mangá é o contraponto entre a protagonista que não sabe o que fará da vida e sua bem sucedida prima celebridade.<br />
<br />
Bom, por hoje é isso. Esse blog está ganhando vários posts pessoais não é?<br />
<br />
<br />
<br />Clara Bhttp://www.blogger.com/profile/15455932573442378745noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1839400172253829355.post-50966146712652780162013-06-28T00:05:00.001-03:002013-06-28T00:05:24.426-03:00Os 10 mandamentos do bom karaokê<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgBpx93-suSCA-Q8d_6kDP9Ws3aoqQuFiIGPHnU0M3WThLNA2b7hgNc22qipISM9PG0xilG7Sc8jfaUXLg3Tvks-lQZos2rG2sGd-FgY-ZvkmLMa8xJmMldd3cVdGhYhqWAb8eikpjdAYfJ/s500/momo.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="265" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgBpx93-suSCA-Q8d_6kDP9Ws3aoqQuFiIGPHnU0M3WThLNA2b7hgNc22qipISM9PG0xilG7Sc8jfaUXLg3Tvks-lQZos2rG2sGd-FgY-ZvkmLMa8xJmMldd3cVdGhYhqWAb8eikpjdAYfJ/s400/momo.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
Em meus 2x anos de vida adquiri experiência em festas-karaokê e minha grande peregrinação pelos karaokês de São Paulo e observação comportamental me levaram a criação desse humilde compêndio de padrões a serem seguidos visando um maior aproveitamento da reunião.<br />
É necessário frisar que as "normas" abaixo são mais válidas para reuniões em Karaoke-box com um grupo de pessoas de tamanho médio ou grande.<br />
<br />
<br />
<a name='more'></a><br /><b>1) Não escolha músicas com duração maior que 4:30;</b><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<i>Festas em karaoke box costumam ter um tempo limitado. </i><i>(Aberta uma exceção para músicas que todos os presentes saibam cantar. Bohemian Rapsody, pode.)</i><br />
<i><br /></i>
<b>2) Se você for cantar sozinho, escolha músicas que ao menos 2 outras pessoas da festa conheçam;</b><br />
<i>Você não quer ficar sozinho exposto por muito tempo, e deixar a festa chata para todos.</i><br />
<i><br /></i>
<b>3) Não grite no microfone; </b><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<b><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj5miPzygxpej4w6AnHS2KkShz30eFy7_SlQd9M99UZJnN_Y-RffrQCwQEzStR3VVmsv0CzRAhcSBckXc9n5SeT9AJe-aMrdaEqNRPsiBAfncHJJgeE53uk-LzFCSNBpfGoCjU-5r0x-BSf/s540/44.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="152" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj5miPzygxpej4w6AnHS2KkShz30eFy7_SlQd9M99UZJnN_Y-RffrQCwQEzStR3VVmsv0CzRAhcSBckXc9n5SeT9AJe-aMrdaEqNRPsiBAfncHJJgeE53uk-LzFCSNBpfGoCjU-5r0x-BSf/s200/44.jpg" width="200" /></a></b></div>
<br /><br />
<b><br /></b>
<b>4) Não escolha músicas com letra ou melodia tristes;</b><br />
<i>(exceção: músicas tema de filmes, novelas etc...)</i><br />
<i><br /></i><b>5) Não escolha música com uma instrumentação complexa;</b><br />
<i> Você não vai querer ver sua canção favorita estragada por uma midi malfeita.</i><br />
<i><br /></i>
<b>6) Não se preocupe em ser profissional; </b><br />
<i>O importante para todos é se divertir e passar um tempo juntos, não estamos nos julgando.</i><br />
<i><br /></i>
<b>7) Não crie uma briga de egos;</b><br />
<i>Essa é uma regra para aqueles que cantam muito bem e acabam usando o karaokê como show particular, é importante que todos se sintam confortáveis para cantar.</i><br />
<i><br /></i>
<b>8) Não escolha músicas com andamento lento;</b><br />
<i>Isso vai deixar o pessoal da fila impaciente, ou entediado.</i><br />
<i><br /></i>
<b>9) Não roube a música do outro;</b><br />
<i>Se você gosta muito da canção escolhida, peça para cantar junto ou acompanhe de longe mas não roube, jamais!</i><br />
<i><br /></i>
<b>10) Não se preocupe tanto em ter bom gosto;</b><br />
<br />
<br />
Agora algumas regras para você que já passou do nível básico o karaokê, ou que é o anfitrião da festa:<br />
<br />Tente incluir todos na festa, se precisar use as músicas clichés como modo de inclusão e quebrar o gelo entre os mais tímidos, no entanto se sua festa estiver cheia de pessoas bem acostumadas com esse tipo de diversão evite ao máximo cantar Bohemian Rapsody, Don't stop Believing, Hotel California e derivados...<br />
<br />
E agora a grande surpresa do post...<br />
Vou passar a resenhar alguns dos karaokês que frequento êêê!<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhPWGWZFuZjlEcufVqLNmUYnd_XGaUnVz3c6wmOw3gGznuePiYRAS_1EC2NxxLv2ky5WDTolPSpIiHr1sSv-xaBSvAAzHxdErnfznyeiqApUQFFf8rt4oI61e22s7bF1HB_auZrHG-zFs-d/s728/22.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhPWGWZFuZjlEcufVqLNmUYnd_XGaUnVz3c6wmOw3gGznuePiYRAS_1EC2NxxLv2ky5WDTolPSpIiHr1sSv-xaBSvAAzHxdErnfznyeiqApUQFFf8rt4oI61e22s7bF1HB_auZrHG-zFs-d/s320/22.jpg" width="320" /></a></div>
<br />
<br />
<br />
<span style="font-size: x-small;">Ministério da saúde adverte: Post escrito com um sono considerável e sem vontade de fazer alterações;</span><br />
<span style="font-size: x-small;">Ministério otakinho aprova as fotos desse post.</span><br />
<br />Clara Bhttp://www.blogger.com/profile/15455932573442378745noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-1839400172253829355.post-47839305637374993652013-06-02T10:09:00.000-03:002013-06-02T19:43:48.814-03:00Evangelion e Sartre, um pequeno estudo<span style="color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: x-small;"><i>Como muitos sabem eu estudo teatro, e na matéria de filosofia pude escrever um texto com temática livre :) Fiquei bem animada e decidi falar sobre anime! O meu problema começou quando percebi que nunca havia escrito um texto sob a ótica filosófica. Falo sempre do contexto social e as vezes artístico, esse foi portanto meu primeiro texto me focando na filosofia da coisa. Quem sugeriu que eu falasse sobre Evangelion foi minha irmã mais velha que disse que seria um tema mais fácil para mim... bom foi mais fácil do que pegar uma série que eu não conhecesse muito ^^ Por favor sintam-se livres para comentar</i></span><br />
<span style="color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: x-small;"><br /></span>
<b><span style="color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: x-small;"><br /></span><span style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">A influência de Sartre em Neon Genesis Evangelion.</span></b><br />
<br style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;" />
<span style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">Esse artigo pretende construir um paralelo entre a filosofia existencialista de Jean P. Sartre e a série de animação Japonesa produzida em 1995, Neon Genesis Evangelion, em especial o desfecho da série.</span><br />
<span style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;"><br /></span>
<br />
<div style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">
Primeiramente é necessário localizar o leitor a respeito de 新世紀エヴァンゲリオン Neon Genesis Evangelion. Produzida entre 1995 e 1996 a, talvez mais bem sucedida comercial e criticamente, série de animação Japonesa entrou para a história com seu enredo de ficção científica pós-apocalíptico que tinha como personagem central Ikari Shinji, um garoto púbere e solitário. </div>
<div style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">
Apesar de inicialmente o foco da série ser o universo pós-apocalíptico esse centro vai sendo deslocado e tornando-se uma análise da psicologia das personagens e da sociedade daquele futuro em contrapartida com a sociedade Japonesa dos anos 90.<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgzhLRKYnKTicbsfBmS7_A64cG46wMmxWAkmDHLXhUQASCv7noZwsauUmAJUyc0kwPkXXG_y2gnYvKp9Y1UpqMWi_QApdsjb4iUgdMV4z0j5ya6JSuZIbK7r-FeL4__jACiiCr-viAXcDRf/s1600/Ep26_screenshot_sketch_shinji.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="239" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgzhLRKYnKTicbsfBmS7_A64cG46wMmxWAkmDHLXhUQASCv7noZwsauUmAJUyc0kwPkXXG_y2gnYvKp9Y1UpqMWi_QApdsjb4iUgdMV4z0j5ya6JSuZIbK7r-FeL4__jACiiCr-viAXcDRf/s320/Ep26_screenshot_sketch_shinji.jpg" width="320" /></a></div>
</div>
<div style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">
A série é recheada de referências a teorias filosóficas e psicológicas, os nomes dos episódios bem como as faixas da trilha sonora se propõe a eleger tópicos a serem debatidos ao longo da série, entre eles estão O complexo de Édipo, O Transtorno de ansiedade da separação, O dilema do ouriço de Schopenhauer e diversas teorias Freudianas, o Projeto de Instrumentabilidade Humana, por exemplo, é incrívelmente similar a teses Freudianas sobre comunicação interpessoal.<br />
<br /></div>
<div style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">
Esse artigo, no entanto, propõe-se a analizar a influência da obra de Sartre no universo de Evangelion; É necessário destacar que, uma vez que a série não se proponha a ser um trabalho filosófico mas sim um trabalho artístico ela não segue apenas uma linha ou corrente filosófica, pelo contrário, constroi personagens tridimensionais o suficiente para serem analizadas por correntes diversas e usa de artifícios e referências opostos; Não necessário pontuar que, uma obra de arte desse gênero tende a ser mais completa dessa maneira já que não é dever da arte abordar problemas relacionados a existência humana de maneira completamente racional, mas sim da filosofia. Evangelion é bem sucedido em provocar reações subjetivas ao expectador poupando-o de diálogos racionais e usando com sabedoria os recursos da linguagem cinematográfica. A linha de direção genial do diretor Hideaki Anno, no entanto, é assunto para outro texto.<br />
<i>(Que eu comento mais na TAG: <a href="http://meucantinhodeficcao.blogspot.com.br/2012/11/assistindo-evangelion-com-clara-ep-01.html">Assistindo Evangelion com a Clara)</a></i><br />
<br /></div>
<div style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">
Se a série usa referências a diversos pensadores é necessário delinear um único momento para analizar a interferência da obra de Sartre, pois, dentro do panorama geral se tornaria impossível a análise pura de outras correntes de pensamento, elego portanto os dois últimos episódios.<br />
<br /></div>
<div style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">
As personagens se encontram no campo metafísico e se propõe a uma auto análise grupal que, eventualmente, resultará na cura da depressão de Shinji; Perguntas são elegidas e cada personagem responde como se sente a determinado tópico afim de delinear padrões.<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEivDIUtia6lqtBVAdzmY2oVJ2Xw8kl4sUqqWIfZN1Umq47KqAAADUbvvQdHliKfZkOPCZFtdp_Efh_r74NKdreNkTfnwU5OAi217d_XtrFbw4FIl59VHEH4Nnjv5KCftXYyNlgoexlnnrPS/s1600/Shinji+folding+chair.JPG" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEivDIUtia6lqtBVAdzmY2oVJ2Xw8kl4sUqqWIfZN1Umq47KqAAADUbvvQdHliKfZkOPCZFtdp_Efh_r74NKdreNkTfnwU5OAi217d_XtrFbw4FIl59VHEH4Nnjv5KCftXYyNlgoexlnnrPS/s1600/Shinji+folding+chair.JPG" /></a></div>
</div>
<div style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">
O problema maior do protagonista Shinji Ikari e sua carência afetiva, uma vez designado piloto do humanoide capaz de salvar a terra dentro deste universo Shinji consegue fortificar sua auto-estima embasada nos elogios recebidos e na sensação de ser peça fundamental de algo; No entanto, sua existência se dá unicamente para isso, pilotar por pilotar e ser elogiado por ser elogiado; Sem sua profissão Shinji não é reconhecido pelos outros o que o torna inútil ao seu próprio olhar e incapacitado, em função da depressão, de realizar tarefa alguma, e quem não age não é; portanto não existe.<br />
<br /></div>
<div style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">
Em L'être et le néant Sartre contesta o subconsciente freudiano e o determinismo religioso, o qual responsabiliza o homem pelos próprios atos e estrutura a ideia da liberdade então, como um aprisionamento do seu ("Não somos livres de ser livres") Já que o homem é o único ser capaz de criar o nada.<br />
<br /></div>
<div style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">
Ainda no caso Shinji Ikari em Neon Genesis Evangelion, o autor, Deus daquele universo de maneira não-diegética, faz com que Shinji entenda a ideia de Sartre ao redesenhá-lo em um universo livre de qualquer limitação, o mundo da liberdade. Nesse universo, no entanto Shinji percebe que a liberdade per se não é libertadora, pelo contrário. Em um mundo de total liberdade não existe nenhum grau de aprisionamento, nem o da consciência, nem o material e não existem portantos limites entre um ser e outro, ou o espaço, sem limites também não há a existência ou a consciência.</div>
<div style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">
O protagonista, se entedia. (O protagonista, no momento é o tudo.)<br />
<br /></div>
<div style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">
Segundo a filosofia de Sartre o homem, nasce, e se percebe; Afim de que o tudo, antes Shinji Ikari, se perceba é necessário que exista outra consciência, outro ser, outro universo; No entanto, a existência de outro ser fere a ideia de liberdade totalitária. Um homem sabe que é diferente de um peixe, pois conhece as características de um peixe e não as reconhece em si mesmo; mas a existência de um peixe o impede para sempre de ser um peixe e isso é perda da liberdade de ser um peixe. O homem passa a habitar em um universo finito.</div>
<div style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">
A percepção do outro é ainda mais delicada quando o outro é um ser da mesma espécie, o que difere o homem de outro homem? Para isso o homem deve observar outro homem e compreender o que o faz um homem e o que o faz um outro, bem como foi feito com o peixe; A análise de um terceiro, no entanto gera uma cópia do objeto de observação dentro do consciente do observador; Portanto a identidade de 'outro-homem' não pode ser total, uma vez que ela depende não apenas das informações enviadas pelo homem-objeto, mas do modo como são codificadas pelo homem-observador; Nossa identidade então é variada de acordo com aquele que se propõe a percebê-la.<br />
<br /></div>
<div style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">
Em Liberdade perfeita podemos estar onde quisermos e ser o que quisermos, portanto somos tudo mas também não somos nada pois não existe nada ou limitações para o ser, estar, pensar.</div>
<div style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">
Essa ligação de ideias é apresentada de maneira ilustrativa e simples dentro da série Neon Genesis Evangelion. Shinji, o tudo, dentro do universo de total liberdade, percebe um outro e perde um grau de sua liberdade, analiza o outro e apartir daí, se percebe.</div>
<div style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">
Shinji então reconhece que o seu universo é mais que necessário para a existência dele como Shinji, mas isso o devolve a estaca inicial, a de um garoto que não gosta da própria realidade e busca saídas Escapistas.</div>
<div style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">
A série entra então em um momento final, onde as personagens que fazem parte do universo de Shinji, ou diria, do Universo-Shinji conversam com ele.<br />
<br /></div>
<div style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">
Sartre acredita que o homem é total responsável por sua existência "Não somos aquilo que fizeram de nós, mas o que fazemos com o que fizeram de nós".<br />
<div>
A fórmula "ser livre" não significa "obter o quese quer" e sim "determinar-se a escolher". Segundo Sartre o êxito não importa à liberdade.<br />
<br /></div>
<div>
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi7ZroLhZs5PPnIslVfdWQoteE5O_fTgTqXDdE6I5tAxkYAKQHGhbLHWQRZiUqYde2tBiAKoIKB6Q5ME1UT7CICCXWPeUdmsm8ZWUawcMJFM3G27VOHfydhcOFNcW4j6NpsAD5nLzxRl4o6/s1600/shinji_smile.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi7ZroLhZs5PPnIslVfdWQoteE5O_fTgTqXDdE6I5tAxkYAKQHGhbLHWQRZiUqYde2tBiAKoIKB6Q5ME1UT7CICCXWPeUdmsm8ZWUawcMJFM3G27VOHfydhcOFNcW4j6NpsAD5nLzxRl4o6/s320/shinji_smile.jpg" width="320" /></a>E em sua reta final, visando a saúde psicológica do protagonista compreendemos esse conceito, uma vez que o mundo seja pautado na maneira como interagimos com ele e que no universo de Evangelion, bem como nas teorias de Sartre não exista uma verdade absoluta, a resposta que ajudará Shinji a encontrar seu caminho é uma nova leitura de sua própria realidade e a releitura do que ele tinha como verdade. Shinji não sabia como lidar com o outro e chegou a desejar que ele fosse o universo, que o universo fosse ele e que nenhum existisse. A partir de sua nova conceituação de liberdade com base na teoria de Sartre ele vê que o homem e livre pois tem consciência e é capaz de fazer escolhas; O personagem que via o mundo exterior como incômodo e que lia rejeição em toda atitude do outro percebe agora a existência de diversos universos, Os universos dos outros e o seu próprio universo de acordo com a leitura do outro; Shinji então percebe que é capaz de fazer uma releitura de seu próprio universo com base em uma visão não pessimista. De maneira ilustrativa reassistimos a cenas onde Shinji levava broncas e ouvia palavras rudes de outras personagens ao longo da série; Na leitura de Shinji tais palavras significavam desprezo e ódio, na leitura da personagem, por vezes significavam carinho e preocupação, capaz de ver o outro como um universo próprio Shinji percebe que sua verdade não é a única verdade e se vê livre do universo tenso e deprimido que tinha como verdade.</div>
<div>
Shinji se abre ao próximo e percebe que sua liberdade estava na capacidade de escolha, e que ao escolher ver ao próximo ele percebeu não ser odiado por todos, ou um peso para a sociedade, mas recuperou parte da sua auto-estima e decide ter um novo começo, bem como o titulo da série propõe.</div>
<div>
<br /></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<br /></div>
<div>
Se você chegou até aqui:<br />
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="http://www.youtube.com/embed/w18Sfg4wdmA" width="420"></iframe><br />
<br />
Vídeos para referência: <a href="http://www.youtube.com/watch?v=J0SZUHX95ZE" style="color: #1155cc;" target="_blank">http://www.<wbr></wbr>youtube.com/watch?v=<wbr></wbr>J0SZUHX95ZE</a><br />
<a href="http://www.youtube.com/watch?v=HpiZbahAD68" style="color: #1155cc;" target="_blank">http://www.youtube.com/watch?<wbr></wbr>v=HpiZbahAD68</a><br />
<br />
<a href="http://www.youtube.com/watch?v=M8F9kQ-gOCg" style="color: #1155cc;" target="_blank">http://www.youtube.com/watch?<wbr></wbr>v=M8F9kQ-gOCg</a><br />
<a href="http://www.youtube.com/watch?v=Jb5hrCO-xqw" style="color: #1155cc;" target="_blank">http://www.youtube.com/watch?<wbr></wbr>v=Jb5hrCO-xqw</a></div>
</div>
Clara Bhttp://www.blogger.com/profile/15455932573442378745noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-1839400172253829355.post-85312466256407378362013-05-30T00:59:00.001-03:002013-05-30T01:08:07.962-03:00Lição de casa de estética: Expressionismo e cinema.Tive uma tarefa de casa bem divertida no cursto de estética que faz parte da grade do meu curso de teatro. A ideia era encontrarmos parelelismos entre alguma vanguarda artística e algum filme, de preferência que não fizesse parte do movimento em si;<br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://filmphest.com/Images/caligari.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="149" src="http://filmphest.com/Images/caligari.jpg" width="200" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">O Gabinete do Dr. Caligari</td></tr>
</tbody></table>
Vou explicar com mais calma: O movimento que coube a mim foi o expressionismo alemão, eu estava portanto proibida de pegar trechos do Gabinete do Dr. Caligari ou de outros filmes que fossem muito 'lugar-comum'; a ideia era que nós criassemos pontes subjetivas e de preferência usassemos filmes bem inesperados e mais atuais.<br />
<br />
Comecei meu trabalho anotando os filmes que eu não queria usar:<br />
<strike>O Gabinete do Dr. Caligari,</strike><br />
<strike>A noiva do Frankstein,</strike><br />
<strike>Nosferatu,</strike><br />
<strike>Filmes do Tim Burton,</strike><br />
<strike><br /></strike>
E como meu prazo era um pouco curto disse para mim mesma que não ficaria muito preocupada em ser criativa, escreveria sobre aquilo que surgisse primeiro, e minha escolha foi:<br />
<br />
<br />
<b style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">Filme:</b><span style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;"> Melancolia</span><br />
<b style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">Diretor</b><span style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">: Lars Von Trier</span><br />
<b style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">Ano:</b><span style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;"> 2011</span><br />
<b style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">Cena:</b><span style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;"> Sequência Inicial</span><br />
<b style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">Link</b><span style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">: </span><a href="http://www.youtube.com/watch?v=2kP-vuOy8cU" style="background-color: white; color: #1155cc; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;" target="_blank">http://www.youtube.com/<wbr></wbr>watch?v=2kP-vuOy8cU</a><br />
<div style="background-color: white;">
<div style="color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="http://www.youtube.com/embed/2kP-vuOy8cU" width="460"></iframe><br /></div>
<b style="color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">Explicação</b><span style="color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: x-small;">: </span><br /><br />A sequência incial de Melancolia pinta telas separadas ligadas por um único tema, a Melancolia em si. O espectador não sabe o que esperar uma vez que o enredo ainda não foi revelado, mas é impossível sentir-se calmo diante das imagens dessa sequencia, com toda certeza muito mais importante que o enredo são as sensações das personagens.<br />As cenas mostradas são conectadas pela temática sombria e pelas cores pouco contrastadas e escuras, bem como eram características do movimento expressionista.<br />
As personagens são duas mulheres e uma criança em situação de risco, as imagens envocam destruição, morte e unidade entre homem e natureza mas as personagens chamam delicadeza, em especial a figura da noiva.<br />A cena não possuí falas ou mesmo uma sequência lógica ou cronológica que ajudam a causar estranhamento e pânico no espectador. <br />A trilha é Tristão e Isolda do compositor Richard Wagner famoso compositor por usar cromatismos e dissonâncias em suas composições afim de causar 'deformações musicais'.<br />A maquiagem e caracterização das personagens ajuda a exteriorizar a dor das personagens como vemos na primeira cena da sequencia onde a atriz Kirsten Dunst aparece magra e com olheiras mostrando-se perturbada e cansada e levemente deformada.<br />Definitivamente a composição envoca morte e desesperança, temáticas recorrentes do Expressionismo.<br />Em algum momento ao fim da sequência vimos o garoto lidando com madeira de maneira primitiva, aponto essa imagem com o objetivo de criar um paralelismo entre a retomada do uso de xilogravuras pelos artistas expressionistas que visavam retomar a uma arte primitiva; A imagem da criança com uma faca em mãos tirando lascas grosseiras é também muito forte.</div>
<div>
<span style="font-family: arial; font-size: x-small;"><br /><br />---<br />Bom, meu texto ficou um tanto quanto confuso, mas eu decidi postá-lo porque o exercício foi divertido! <br />Preciso dizer amiguinhos, não sou uma boa aluna e faço meus trabalhos dentro do prazo limite, por isso a confusão do texto com a pressa de digitá-lo, mas o exercício foi bem legal então proponho para vocês que tentem fazer o mesmo e que sejam mais criativos do que eu!! Façam com anime façam com filmes bem novos, brinquem! Eu pretendo brincar mais. (Mas depois de fazer o resto dos mil trabalhos que acumulei para a mesma semana)</span></div>
Clara Bhttp://www.blogger.com/profile/15455932573442378745noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-1839400172253829355.post-2031548834330458432013-05-21T23:54:00.001-03:002013-05-22T00:05:12.701-03:00Três maneiras de escrever para crianças - final<i>Estou reproduzindo alguns trechos do ensaio 'Três maneiras de escrever para crianças' de C. S. Lewis</i><br />
<div>
<i>A primeira parte pode ser lida<a href="http://meucantinhodeficcao.blogspot.com.br/2013/05/tres-maneiras-de-escrever-para-criancas.html"> nesse link.</a></i></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<br />
"(...) Só aos trinta anos conheci 'O vento nos salgueiros' e os livros da família Bastable, e acho que nem por isso os apreciei menos. <b>Inclino-me quase a afirmar como regra que uma história para crianças de que só as crianças gostam é uma história ruim. As boas pemanecem. </b>(...)<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhOl64GRqbigvgZxib70VMKlgnIiqjCLVMoZ6XEtarywrOj0iIaTIl2-a-oeE2i-BJIaYpTVJ6-3CjeUohrn3A-QIlJmZebhUqsbzRrbgsOXdfWuspdmQDWdpqRBR0G8x9My0uzgGQIQJYJ/s1600/littleprincess.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhOl64GRqbigvgZxib70VMKlgnIiqjCLVMoZ6XEtarywrOj0iIaTIl2-a-oeE2i-BJIaYpTVJ6-3CjeUohrn3A-QIlJmZebhUqsbzRrbgsOXdfWuspdmQDWdpqRBR0G8x9My0uzgGQIQJYJ/s320/littleprincess.jpg" width="213" /></a></div>
<br />
Essa regra me parece ainda mais verdadeira no que se refere ao tipo particular de história para crianças de que mais gosto, a fantasia ou conto de fadas. Hoje em dia, a crítica moderna usa o adjetivo 'adulto' como marca de aprovação. Ela é hostil ao que denomina 'nostalgia' e tem absoluto desprezo pelo que chama 'Peter Panteísmo'. Por isso, em nossa época, se um homem de cinquenta e três anos admite ainda adorar anões, gigantes, bruxas e animais falantes, é menos provável que ele seja louvado por sua perpétua juventude do que seja ridicularizado e lamentado por seu retardamento mental. Se dedico algum tempo a defender-me dessas acusações, não é tanto porque me importe muito em ser ou não ridicularizado e lamentado, mas porque a defesa tem uma relação íntima com toda a minha concepção do conto de fadas e até mesmo da literatura em geral. Essa defesa consiste em três proposições.</div>
<div>
<b>1</b>. Respondo com um <i>tu quoque</i>. Os críticos para quem a palavra adulto é um termo de aplauso, e não um simples adjetivo descritivo, não são nem podem ser adultos. Preocupar-se em ser adulto ou não, admirar o adulto por ser adulto, corar de vergonha diante da insinuação de que se é infantil: esses são sinais característicos da infância e da adolescência. E, na infância e na adolescência, quando moderados, são sintomas saudáveis. É natural que as coisas novas queiram crescer. Porém, quando se mantém na meia-idade ou mesmo na juventude, essa preocupação em "ser adulto" é um sinal inequívico de retardamento mental. Quando tinha dez anos, eu lia contos de fadas escondido e ficava envergonhado quando me pilhavam. Hoje em dia, com cinquenta anos, leio - os abertamente. (...)<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjMzH7x040nr5Kzp7rjUNAxYByiNHA19Yv_boxKUFxVLUpLV5k2ec5oahT5IIzDTSQ3Dh2OXUq0QRfFqf-ik9oZ4fKJJd6CQU2nUjWAhyl9-AQ0d8MBwErxYUL4EUSi2MYLiU1mLAmkVnqD/s1600/the_little_mermaid_illustration_print-r8b7eb75539a440d5adbe3c8ef44806b8_wvc_8byvr_512.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjMzH7x040nr5Kzp7rjUNAxYByiNHA19Yv_boxKUFxVLUpLV5k2ec5oahT5IIzDTSQ3Dh2OXUq0QRfFqf-ik9oZ4fKJJd6CQU2nUjWAhyl9-AQ0d8MBwErxYUL4EUSi2MYLiU1mLAmkVnqD/s320/the_little_mermaid_illustration_print-r8b7eb75539a440d5adbe3c8ef44806b8_wvc_8byvr_512.jpg" width="320" /></a></div>
<b>2.</b> A visão moderna, a meu ver, envolve uma falsa concepção do crescimento. Somos acusados de retardamento porque não perdemos um gosto que tínhamos na infância. Mas, na verdade, o retardamento consiste não em recusar-se a perder as coisas antigas, mas sim em não aceitar coisas novas. Hoje gosto de vinho branco alemão, coisa de que tenho certeza de que nao gostaria quando criança; mas não deixei de gostar de limonada. Chamo esse processo de crescimento ou desenvolvimento, porque ele me enriqueceu: se antes tinha um único prazer, agora tenho dois. Porém se eu tivesse de perder o gosto por limonada para adquirir o gosto pelo vinho, isso não seria crescimento, mas simples mudança. Hoje em dia, já não gosto somente de contos de fadas, mas também de Tolstói, Jane Austen e Trollope, e chamo isso de crescimento; se tivesse precisado deixar de lado os contos de fadas para apreciar os romancistas, não diria que cresci, mas que mudei.(...) É verdade que o processo de crescimento, por acaso e por infelicidade, acarreta outras perdas. Porém, não é essa a essência do crescimento, e certamente não é o que faz do crescimento algo louvável ou desejável. (...)<br />
<b>3</b>. A associação dos contos de fadas e histórias fantásticas com infância é um fenômeno local e acidental. (...) Em quase todas as épocas e lugares, os contos de fadas não eram feitos especialmente para as crianças nem desfrutados exclusivamente por elas. Só se deslocou para a escola maternal quando caiu de moda nos circulos literários (...). E todos aqueles que a apreciam, sejam jovens ou velhos, provavelmente a apreciam pela mesma razão. E, mais ainda, ninguém é capaz de dizer exatamente que razão seria essa. As duas teorias que mais frequentemente me ocorrem são as de Tolkien e Jung. (...)<br />
<b>Se deixei que o tipo de história infantil dominasse esta discussão, foi porque é o tipo que conheço melhor e de que mais gosto, e não por ter a intenção de condenar algum outro. Porém, os adeptos dos outros tipos gostam de condena-lo.</b> (...) Talvez, então, convenha eu dizer algumas palavras em defesa desse tipo de leitura para crianças.<br />
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O conto de fadas é acusado de dar uma falsa impressão do mundo em que vivem. Na minha opinião, porém, nenhum outro tipo de literatura que as crianças poderiam ler lhes daria uma impressão tão verdadeira. As histórias infantis que se pretendem 'realistas' tendem muito mais a enganar as crianças. Quanto a mim, nunca achei que o mundo real pudesse ser igual aos contos de fadas. Acho que eu esperava que a escola fosse igual às histórias de escola. As fantasias não me enganavam, as histórias de escola, sim... (...) O <b>menino não despreza as florestas de verdade por ter lido sobre florestas encantadas: a leitura torna todas as florestas de verdade um pouco encantadas. </b>(...)<br />
Um ataque muito mais severo ao conto de fadas como literatura infantil é desferido pelos que não querem que as crianças sintam medo. Eu mesmo, na infância, sentia tanto medo à noite que não corro risco de subestimar essa objeção. Não gostaria de acender a fogueira desse inferno particular para nenuma criança. (...) Digo "esse tipo de medo" porque precisamos, a esta altura, fazer uma distinção. Os que afirmam que as crianças não devem sentir medo podem estar querendo dizer duas coisas. Podem querer dizer (1) que não devemos fazer nada que possa despertar na criança medos fantasmagóricos, debilitantes e patológicos contra os quais a coragem comum nada vale: As chamadas fobias. Se possível, a mente da criança deve manter-se isenta de coisas em que não suporta pensar. Ou podem querer dizer (2) que devemos tentar manter a criança alheia ao fato de que nasceu num mundo nde há morte, violência, ferimentos físicos, aventura, heroísmo e covardia , onde á o bem e o mal. Se querem dizer a primeira coisa, concordo com eles; Se querem dizer a segunda, não concordo. Essa última é a atitude que dá às crianças uma falsa impressão e alimenta-as de escapismo, no mau sentido da palavra. (...)<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjIXnZHQiaw-aIdJxr6vjdpMo8RQYOFWcbI1XQxBSE3VDJBRU4yzzR8o885cybsgKZ3hrG7BLVXFuI8IisB0ykAqoOMrDZy0EJQP0h7wbiOIg9eaqwxfmLkmxSTYhJ1gPl3vTvghUNUQQpu/s1600/images+(2).jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjIXnZHQiaw-aIdJxr6vjdpMo8RQYOFWcbI1XQxBSE3VDJBRU4yzzR8o885cybsgKZ3hrG7BLVXFuI8IisB0ykAqoOMrDZy0EJQP0h7wbiOIg9eaqwxfmLkmxSTYhJ1gPl3vTvghUNUQQpu/s1600/images+(2).jpg" /></a>Seria ótimo se nenhum menino, deitado em sua cama, ao ouvir ou imaginar que ouviu um ruído, jamais sentisse medo. Mas, se o medo é inevitável, é melhor que a criança pense em gigantes e dragões do que em meros ladrões. (...)<br />
Porém afastei-me do tema, e isso foi inevitável, pois dos três métodos, só conheço por experiência o terceiro. (...)<br />
Antes de terminar, gostaria de voltar ao que disse no começo. Rejeitei toda e qualquer abordagem que parta da pergunta: "Do que as crianças modernas gostam?" oderiam me perguntar: "Você também rejeita a abordagem que parte da pergunta: 'Do que as crianças modernas precisam?' - Em outras palavras a abordagem moral ou didática?" Acho que a resposta é "Sim". Não porque eu não goste de que as histórias tenham uma moral, e menos ainda por pensar que as crianças não gostam da moral da história. É antes porque tenho certeza de que a pergunta "Do que as crianças modernas precisam?" não nos levará a uma boa moral. (...) Seria melhor perguntar: "Qual é a moral que eu preciso?" (...)<br />
Por outro lado se ela (a estória) não lhe mostrar moral nenhuma não queira inventá-la. (...)<br />
Há não muito tempo, para elogiar um conto de fadas bastante sério, um crítico afirmou que o autor "não disse nada em tom de pilhéria".<br />
Mas por que deveria dizê-lo se não estava contando nada engraçado? A meu ver, nada é tão fatal para essa arte quanto a ideia de que o que temos em comum com as crianças é, no sentindo privativo, sempre "infantil", e que o infantil é sempre cômico. <b>Devemos encarar as crianças comos nossos iguais naquela região da nossa natureza em que efetivamente somos iguais. </b>(...)"<br />
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C.S. Lewis<br />
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<i>ilustrei os dois posts com obras de autores muito competentes para crianças e que com toda certeza partilham da visão de C.S. Lewis</i></div>
Clara Bhttp://www.blogger.com/profile/15455932573442378745noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-1839400172253829355.post-49623515961709233822013-05-20T23:51:00.002-03:002013-05-21T00:17:19.280-03:00Três maneiras de escrever para crianças - parte 1<i>Olá, resolvi publicar partes do ensaio escrito por C.S. Lewis entitulado 'Três maneiras de escrever para crianças" (On three ways of writing for children).</i><br />
<i><br /></i>
<i>A tradução que reproduzo foi retirada da Edição d'As Crônicas de Nárnia da editora Martins Fontes, a tradução é de Paulo Mendes Campos.</i><br />
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<b>Três maneiras de escrever para Crianças</b></div>
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A maneira má, fiquei conhecendo há pouco tempo, a partir de dois testemunhos involutários. Um desses testemunhos me foi dado por uma senhora que me enviou o original de um conto que ela havia escrito, no qual uma fada punha à disposição de uma criança um mecanismo maravilhoso. (...) Fui obrigado a dizer a autora, com toda sinceridade, que eu não gostava nem um pouco daquele tipo de coisa. Ela respondeu "Eu também não gosto, acho muito aborrecido. Mas é isso que a criança moderna quer." O outro fato foi o seguinte: no primeiro livro que escrevi, fiz uma longa descrição de um chá completo - que me pareceu delicioso - oferecido por um fauno hospitaleiro à minha heroína, uma garotinha. Um homem, pai de vários filhos, me disse "Ah, já sei como teve essa ideia. Se você quisesse agradar a leitores adultos, escreveria uma cena de sexo. Então, decerto pensou 'Para crianças, não dá. Em vez de sexo, o que mais posso oferecer-lhes? Já sei! os pirralhos adoram se encher de guloseimas." Na realidade, porém, eu é que gosto muito de comer e beber. E escrevi o que gostaria de ter lido quando criança e que ainda gosto de ler agora, com mais de cinquenta anos.<br />
Tanto a senhora do primeiro exemplo, quanto o pai de família do segundo concebem que escrever para crianças é um departamento especial, o de 'dar ao público o que ele quer'. As crianças, evidentemente, constituem um público especial; basta descobrir o que elas querem e lhes oferecer exatamente isso, por menos que nos agrade. Uma outra maneira, a princípio, pode parecer idêntica à primeira, mas penso que a semelhança é superfícial. É a maneira de Lewis Carroll, Kenneth Grahame e Tolkien. O livro publicado nasce de uma história contada de viva voz e talvez espontaneamente a <b>uma determinada criança. </b>A segunda maneira é semelhante à primeira porque o autor, sem dúvida, procura dar à criança o que ela quer. Só que nesse caso ele está lidando com uma pessoa concreta, uma criança específica que, evidentemente, é diferente de todas as outras. <b>Não concebe "as crianças", de modo nenhum, como uma espécie estranha cujos hábitos ele precisa "identificar",</b> como faria um antropólogo ou um caixeiro viajante. (...)<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh1yFoZnrr2pRjuAfpphlUMrDFK_xPMT1_SjLodcahInfMf1uiIKuWhR0FxU8JRLCxtkBMB2b5akOdzAJbzhxLN9Tcm7Wjyuu98zAxccj6LfRN_1qjnETSZ0BOcl1ig_17UT26qs_IaZ9Rh/s1600/images.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh1yFoZnrr2pRjuAfpphlUMrDFK_xPMT1_SjLodcahInfMf1uiIKuWhR0FxU8JRLCxtkBMB2b5akOdzAJbzhxLN9Tcm7Wjyuu98zAxccj6LfRN_1qjnETSZ0BOcl1ig_17UT26qs_IaZ9Rh/s1600/images.jpg" /></a><br />
A terceira maneira, a única que sou capaz de usar, consiste em <b>escrever uma história para crianças porque é a melhor forma artística de expressar algo que você quer dizer</b>. (...) Ouvi dizer que Arthur Mee nunca conversou nem quis conversar com uma criança. Na opnião dele, era pura sorte os meninos gostarem de ler o que ele gostava de escrever. Pode ser que essa historieta tenha sido inventada, mas ela ilustra o que quero dizer.<br />
(...) Quando escrevemos longamente sobre crianças vistas pelos olhos de adultos, o sentimentalismo tende a se introduzir, ao passo que a realidade da infância, tal como a vivemos, tende a se exluir.<b> Ora, todos nós nos lembramos de que a nossa infância, tal como a vivemos, era infinitamente diferente de como os adultos a viam.</b> Foi por isso que, quando perguntaram a Sir. Michael Sadler qual era sua opnião sobre uma nova escola experimental, ele respondeu: "Não vou dar nenhuma opinião sobre nenhum desses experimentos enquanto as crianças não crescerem para nos dizer o que realmente aconteceu". </div>
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<i>No próximo post coloco a conclusão desse texto onde C.S. Lewis trata de um assunto pessoal que é a relação da crítica com a literatura infantil e com aqueles que a consomem.</i>Clara Bhttp://www.blogger.com/profile/15455932573442378745noreply@blogger.com0