terça-feira, 9 de julho de 2013

Lançamentos nacionais, e final de semana.


Oi, hoje vim fazer um daqueles posts de caráter pessoal que são muito divertidos em blog de menina.
Esse final de semana pude ver vários amigos o que sempre me faz muito bem :)




No sábado fui ao Tanabata Matsuri com a Paty e cia e me encontrei com a querida da Ana.
A Nana tirou várias fotos boas mas se eu conheço a peça elas só estarão disponíveis em 2014, por isso serei obrigada a ilustrar com esse momento interessante em que brincávamos de fazer pose junto com essa...figura.


O mais legal é que se a gente for parar para pensar, essa foto tem mesmo muito a ver com o tanabata Brasileiro.
Para quem nunca foi num festival Tanabata eu explico em poucas linhas.
Diz a lenda que há muito muito tempo (むかしむかしそのむかし), uma linda princesinha chamada Orihime se apaixonou por um belo rapaz, cuja relação não fora aprovada por seu pai, o Senhor Celestial. O jovem casal foi condenado a viver separado, cada um em uma parte da via-láctea e uma vez por ano, no sétimo dia do sétimo mês eles se encontram e atendem pedidos dos terráqueos como forma de partilhar sua felicidade.
Então, nesse dia nós escrevemos nossos desejos em um pedaço de papel(tanzaku) e penduramos em um broto de bambu. Eu colocaria fotos se tivesse tirado algumas esse ano.
Eu coloquei vários pedidos em um tanzaku só, o que deve ser sintomático.

Ainda no festival comprei a primeira edição de Genshiken.
Eu estou muito feliz que esse título esteja sendo publicado no Brasil, a qualidade do material está boa e a tradução está bem divertida, a editora responsável é a JBC, que andava sem criatividade faz um tempo.

Esse final de semana conversando com uns amigos sobre Genshiken (Paty e Blue), chegamos a conclusão infeliz do quanto é ruim se identificar com eles, e de como a série evolui. Eu apenas asssisti a versão animada então estou ansiosa para ver como é o mangá.
É muito legal ver a editora apostando um título que está fora dos holofotes do público ocidental... agora bom mesmo seria ver a JBC apostando em josei, né?

Além do lançamento de Genshiken eu vi esses dias nas lojas Americanas DVDs com a série dA princesa e o Cavaleiro com a dublagem original remasterizadao; Não sei se é exatamente novidade mas o pessoal aqui de casa não sabia disso (isso inclui a Fernanda, maior fã do Tezuka que eu conheço).


E para terminar o dia jantei na casa da Ana escolhendo um vestido apropriado para usar na formatura da minha amiga Marjorie, que acontece esse ano. Que visual fica mais adequado? Paulina ou Paola?

Paulina
Paola

                          VS



No domingo saí com minhas irmãs, cunhado, Amabile, Blue e Paty e fomos comer muito numa festa julina Vegana.
Pagava-se R$15,00 para entrar e podia-se comer o quanto desejasse.
Comi um bolo de fubá maravilhoso, bem como um curau muito docinho, mas continuo não acreditando muito que possa seguir o regime vegano um dia, uma vez que comer canjica sem leite foi muito triste.
Em todo caso, não deixa de ser gostoso participar desse tipo de evento.

Mudando totalmente  assunto, porque não tenho mais passeios para discutir ou indicar, fico decepcionada toda vez que vou a uma banca de jornal e percebo, novamente, que existe uma diferença gritante entre a quantidade de títulos de mangá publicados com enfoque no público masculino e no feminino. A verdade é que, quando eu decido ler alguma coisa diferente, tenho que fazê-lo online, o que eu não gosto muito. Acompanhar mangá online demanda muito tempo, já que os tradutores o fazem por amor a arte, se estamos falando de títulos menos famosos então... Em todo caso fica aqui a dica de dois títulos que eu tenho acompanhado online e gostado bastante.

Kiss & Never cry e Cousin.

Kiss & Never cry é uma série da autora de Kimi wa Petto onde é possível perceber o quanto essa autora se desenvolveu.
Seu traço costumava ser um pouco confuso e, ainda que eu seja apaixonadíssima pelo dorama de Kimi wa petto, existem clichês e fraquezas na série. Em Kiss & Never cry Yayoi constroi personagens muito mais fortes e densos. (Note bem, eu não disse mais cativantes porque o Momo de Kimi wa Petto é cativante demais~)
Ogawa cria uma protagonista que sofreu abuso sexual na infância e lida com isso durante a adolescencia e idade adulta mostrando comportamentos anti-sociais e auto depreciativos, um triangulo amoroso cujo 'mocinho' tem personalidade passiva, o que difere da maioria dos mocinhos de mangá, e uma envolvente trama esportiva sobre patinação artística.
Em determinados momentos ela cria um contraponto entre a estória do mangá e a coreografia que as personagens estão ensaiando, citando obras como A sagração da Primavera de Stravinsky e Romeu e Julieta de Prokoiev.
Vale a dica de leitura, o que não vale é ter que esperar um tempão entre um capítulo e outro já que ninguém quer publicar títulos como esse por aqui. Mas, fazer o que? "Shoujo não vende", né?

Cousin é um mangá bem mais bobinho sobre uma garota gordinha que tem uma prima Idol e resolve trabalhar como Freeter (フリーター) em uma locadora de filmes  enquanto todos os seus amigos já estão na faculdade ou em começando suas carreiras. O traço é muito bonitinho e a leitura é  viciante,  além do que a determinação dela é do tipo inspiradora mas o destaque nesse mangá é o contraponto entre a protagonista que não sabe o que fará da vida e sua bem sucedida prima celebridade.

Bom, por hoje é isso. Esse blog está ganhando vários posts pessoais não é?



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