terça-feira, 17 de setembro de 2013

Tenho sido Alice.

Vim compartilhar algumas fotos dos meus últimos trabalhos com a artista plástica Adriana Peliano, rainha da Sociedade Lewis Carroll do Brasil, da qual sou membro.





Instalação: Ali se plantam sonhos.
Fibra Galeria, agosto 2013
Instalação da artista: Adriana Peliano
Assistentes: Gabriela Rassy e Clara Campos.


 

Era um dia Is. Veio uma noite Lis. No seu céu sem nuvens uma chuvem de coelho branco desbrochava e passarinhava dentro de um sonho acordado da menina Ali sim.
Antes de acordar ela abraçava tanto a nuvem que achava que iria então voltar com ela para sua quase nuvem da cama de cá, feita de travesseiros de plumas e penas e pêlos e peles, lençóis molhados e névoas em véus e dorcéus de voal voando para dentro de sua toca toque em seus subterrâneos telúricos de algodão. A nuvem em pêlo então nuvenceu e a menina acordou e descobriu que podia ali se plantar em pólens de sonhos e bolhas de condão de lua de mel em coelhos de licor de melissalis e então ninar e mimar a sua sede de infimito. E assim choveriam lágrimas em flor e néctar de ardor.Os sonhos plantados foram enfeitiçados pela noite dela e açucarados por poeiras magicósmicas, explosões de estrelas e olhares que convidam para além do oceamo. A nuvem entumeceu. A nuvem suspirou. A nuvem anuviou bolhas de cristal, sementes pluviais de peladelos amaravilhosos. A nuvem transbordou. As bolhas bolharam, borbolharam e borboletaram bolhuras. Nesse dia a nuvem chorou sonhos de lágrimeninas.

A florrio Allis e a nuvem coelho se desfaleceram em petalágrimas que iriam brindar brincando o jardim da menina Alice, aquela de tanto tempo, aquela que desmilinguiu de saudades, aquela que olhou nos olhos do professor de amartemática num passeio de barco e vislumbrou uma porta para o impossível. Sobre o rio rindo de risos e riscos eles plantaram um sonho aonde flornasceram fontes de desejos e eterno encanto.
Quando tão pequena antes de dormir, seus sonhos se soltavam como bolhas de sabão envoltecendo seus céliocílios de ventamias e brisabrilhas. Bastava escolher o mais querido e Ali se ir. A bolha então expandia e explodia e irradiava luzes e desejos de anuventuras. Nasceu Ali seu amor pela nuvem e desde então olhava o céu e desejava que uma plumida maciez galante virasse um coelho branco só para ela. A nuvem então destilava jasmininas e a thumbelinda se bebia em sonhos e sonos e sons e oms e tão bom e mãos e aõs e ans e assim ali se ia.




Performance: Allis Anil Anis.
Agosto 2013. Circus Hair.
Artista: Adriana Peliano
Assistentes: Gabriela Rassy e Marina Peliano
Allis: Clara Campos


" (...) Das coelhuras da meninuvem hoje chavem duas floresminas – Allis Anis e Allis Hybris. Allis Anis é de um azul espetalante de um ovário alado do céu cemfins.
Um azulindo azulante delírio lasuli amante, azul do rio, azul da flor Novalis, azul das dobras do vestido em fuga, azul do pássaro que livre em mim, azul da lagarta que perguntou quem era e alertou para manter a calma, para não atropelar o fluxo das águas, a delicadeza misteriosa dos casulos, a borbolentamenteamante florescida em novamante azul do seu da boca.
Sabemos até que um dia ela brilheceu em estrelas na luz do dia amante. Menina flor anis, tinha dons alquimicaminhos da entrega ao fluxo da vida e ao ritmo da respiração bluamante.
 Menina azul despetalante rega banhos de amor e sortilégios e beijos de bem te vim, chorando poções de fadaladas e convites para um bem me queres toda sua, para sempre céu e amar. (...)"

Performance: Alis Ruby Anis.
Agosto 2013. Circus Hair.
Artista: Adriana Peliano
Assistentes: Gabriela Rassy e Marina Peliano
Allis: Clara Campos



" (...) Das coelhuras da meninoite chovejam duas floresminas – Allis Hybris e Allis Anis. A nuvem chorou rios de gotas de játeameixa e lástima, mares de florestas de flores e amores e amoras em corações de copas, aonde meninas podem perder a cabeça e se desflorar e se tornar rainhas antes da flora. Alis Hybris é de um vermelho alicinógeno.
 Um vermelho óleo dançante de gordas ondas de psicodelícias, de flores vermelhas em olhos de ressaca de perder-se em desmedidas e desmesuras, com a cabeça voando até as nuvens como uma serpente espiraloucada que logo lança a cabeça em seus próprios pés em danças serpentinas e fumaçabismos, cogumelias e alicinações.
 Se despetala em fantasia e furia de uma rainha de cale-se quer cortar nossa cabeça em cor e cólera, coroação escarlate e morte, rosas vermelhas e rosas brancas pintadas de sangue, fogozosos de frutas romãs infernais, balões carmesim que explodem princesamantes.
Hybrisbrilhante sua flor vermelha proliflora medicinas do balanço manso dos deslimites desejantes do mar de rosas e horizontes magicósmicos para sempre em mim. (...)"



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